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Transferência por Pix ainda gera desconfiança nos brasileiros

Banco Central garante que o sistema de transações instantâneas é 100% seguro

Transação pelo Pix ainda gera desconfiança nos brasileiros
Transação pelo Pix ainda gera desconfiança nos brasileiros -

Lucas Franco/Unisecal

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Banco Central garante que o sistema de transações instantâneas é 100% seguro

Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix é um sistema de pagamento digital criado pelo Banco Central que se tornou um verdadeiro fenômeno. O recurso é utilizado diariamente por 70% dos brasileiros, aprovado por aproximadamente 85% dos usuários e hoje conta com mais de 380 milhões de chaves registradas, de acordo com um levantamento realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Com a ferramenta, é possível enviar dinheiro de uma conta para outra a qualquer hora do dia e em apenas alguns segundos, tudo isso por meio de um smartphone. Entretanto, mesmo com tanta praticidade na palma da mão, alguns brasileiros continuam desconfiados e optam por não utilizar o Pix, escolhendo fazer os pagamentos do jeito tradicional.

A aposentada Maria de Lourdes Simões, conta que não possui muita afinidade com os novos meios de pagamento. “Eu não uso porque tenho muita dificuldade com essas coisas mais modernas. Acho que falta acessibilidade para quem tem mais idade. Isso sem falar nos golpistas, que sempre estão de olho tentando tirar dinheiro da gente”, relata.

O relato de dona Maria corrobora com dados divulgados pelo Banco Central, que apontam que a ferramenta é mais utilizada por pessoas que possuem entre 20 e 29 anos de idade. Nesta faixa etária, o volume de transações corresponde a aproximadamente 35% do total de movimentações financeiras. Em contrapartida, brasileiros com mais de 50 anos de idade realizaram menos de 10% do volume total de pagamentos por Pix registrados entre novembro de 2020 e janeiro de 2021.

Clientes mostram preocupação com segurança digital

De acordo com Adalberto Gomes, que atua como gestor de vendas de uma instituição financeira na região dos Campos Gerais, por mais que as possibilidades digitais sejam seguras e estejam sempre à disposição, alguns usuários seguem receosos com as tecnologias. “Existem clientes mais conservadores que não passam os dados bancários via WhatsApp, por exemplo. Eles preferem ir até o atendimento presencial”, explica.

Ele ainda chama a atenção para a necessidade de ter muita cautela ao enviar dados bancários, por ambientes digitais controlados ou não. “Ao tratar com terceiros, a recomendação é exatamente essa: nunca se deve passar dados via WhatsApp. Porém, em negociações diretamente com a instituição financeira, os canais digitais são até mais práticos. Mesmo assim, é importante ter cuidado”, diz.

Por Lucas Franco, sob supervisão de Helton Costa. Esta notícia faz parte do projeto de fortalecimento do Jornalismo Regional, do curso de Jornalismo da UniSecal em parceria com o Portal aRede/Jornal da Manhã.

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