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Juiz nega liberdade a policial federal que disparou em posto

Audiência de custódia aconteceu na tarde de terça-feira (03), no Centro das Varas de Audiências de Custódia em Curitiba

Mesmo com quatro advogados, suspeito segue detido
Mesmo com quatro advogados, suspeito segue detido -

Da Redação

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Audiência de custódia aconteceu na tarde de terça-feira (03), no Centro das Varas de Audiências de Custódia de Curitiba

Apesar de uma banca com quatro advogados, o juiz do Fórum Criminal de Curitiba negou liberdade e decretou prisão preventiva de Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, suspeito* de abrir fogo em um posto de combustíveis no Cristo Rei, em Curitiba. A audiência de custódia aconteceu na tarde de ontem (03), no Centro das Varas de Audiências de Custódia, Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

O advogado de defesa de Ronaldo, Nilton Ribeiro, comentou a decisão e disse que houve um pedido de liberdade para o suspeito.

“Fomos averiguar de que forma foi decretada a prisão. O juiz não viu irregularidade na prisão e decidiu por decretar a prisão preventiva do Ronaldo. Nós pedimos a liberdade dele, e o juiz disse que neste momento não é possível. Não se descarta a liberdade em um momento futuro. Podemos entrar com um habeas corpus no Tribunal de Justiça”, comentou à reportagem.

Para Nilton Ribeiro, existiu a possibilidade da utilização de tornozeleira eletrônica. “Foi cogitada a utilização de tornozeleira eletrônica. O juiz ponderou, mas disse que, por ora, é necessário a prisão, por conta do clamor popular”, respondeu.

Para Ribeiro, a prisão não poderia acontecer neste momento de acordo com a lei. "Na constituição diz que a prisão precisa ser após os recursos, não tem um julgamento definitivo. A prisão cautelar pode ser confundida com uma antecipação de pena”

Discussão por causa de isqueiro

Ronaldo Massuia Silva integra o quadro da Polícia Federal há mais de 20 anos, conforme a defesa, e atualmente tem função dentro do setor de inteligência. Segundo Bona Jr, o posto de combustíveis onde houve o ataque a tiros é caminho da residência dele.

Ao chegar ao posto com a ex-namorada, como relatou o advogado de defesa do policial, Ronaldo teria pedido um isqueiro, foi quando teria iniciado a discussão com um rapaz e ele recebido um soco.

“Ele acabou saindo do posto, entrou novamente e já entrou efetuando os disparos, como as próprias imagens demonstram. Ele foi encaminhado para o plantão da Polícia Civil. Cheguei logo depois. Ele estava irreconhecível, extremamente transtornado, não falava muita coisa conexa.”

O caso

O policial federal de 43 anos abriu fogo em um posto de combustíveis e acertou quatro pessoas, no bairro Cristo Rei, em Curitiba, na madrugada desta segunda-feira (2). De acordo com informações apuradas pela reportagem no local, o homem estava com sinais de embriaguez e foi questionar um segurança que estava trabalhando no estabelecimento. Houve grande tumulto, já que várias pessoas estavam no local no momento do crime.

Com informações: Banda B

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