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TSE aprova por unanimidade criação do União Brasil

Nova agremiação política, resultado da fusão do DEM com o PSL, terá como número nas urnas o 44.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso. -

Rodolpho Bowens

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Nova agremiação política, resultado da fusão do DEM com o PSL, terá como número nas urnas o 44

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (8), em sessão administrativa, o pedido de registro do estatuto e do programa partidário do União Brasil (União), agremiação política resultante da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL). A nova legenda terá como número nas urnas o 44.

A fusão e a incorporação de partidos estão previstas na Lei nº 9.096/1995, a chamada Lei dos Partidos Políticos. No artigo 29, a norma determina que os diretórios nacionais das legendas são livres para deliberar sobre a fusão de uma ou mais siglas ou, ainda, sobre a incorporação à outra, desde que respeitando a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana.

Para se fundirem ou incorporarem outros partidos, as agremiações políticas precisam estar regularmente registradas no TSE há, pelo menos, cinco anos. No caso do novo partido União, a deliberação para a fusão da nova agremiação foi aprovada em convenção nacional conjunta realizada em 6 de outubro de 2021.

Ao votar, o relator do pedido, ministro Edson Fachin, enfatizou que o novo partido atendeu a todas as exigências para a respectiva criação. “Verifico que foram cumpridos os requisitos obrigatórios para a fusão dos partidos DEM e PSL. Conforme a previsão contida no artigo 29 da Lei dos Partidos Políticos, devem ser somados os votos dos respectivos partidos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, para efeitos da distribuição dos recursos do Fundo Partidário e do acesso gratuito às propagandas de rádio e TV”, afirmou.

Aprovação

A decisão terá cumprimento imediato, devendo ser informada à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal, ao cartório competente do registro civil das pessoas jurídicas e aos Tribunais Regionais Eleitorais.

A nova sigla deve, no prazo de 30 dias, apresentar ao TSE a comprovação do pedido de encerramento das contas bancárias dos antigos partidos e, em até 90 dias, entregar a prova do cancelamento das respectivas inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Secretaria da Receita Federal, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.571.

Representação

O novo partido terá a maior bancada do Congresso Nacional. Atualmente, na Câmara dos Deputados, o PSL possui 55 deputados e o DEM 26, resultando em 81 parlamentares. Já no Senado Federal, são cinco pelo DEM e dois pelo PSL, chegando em sete. Serão ainda três governos estaduais (Goiás, Mato Grosso e Rondônia), 552 prefeituras e 129 deputados estaduais e distritais. Com a mudança, o União Brasil terá acesso a R$ 1 bilhão de fundo eleitoral. Apesar disso, o número de parlamentares pode mudar entre março e abril.

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