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Nova Ferroeste desperta interesse de investidores

Ao todo 26 empresas, sendo 11 estrangeiras, tiveram encontros virtuais e presenciais com o governo

Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário realizou reuniões com os investidores
Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário realizou reuniões com os investidores -

Da Redação

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Ao todo 26 empresas, sendo 11 estrangeiras, tiveram encontros virtuais e presenciais com o governo

O Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário dedicou seis dias de reuniões com os investidores na sondagem de mercado da Nova Ferroeste. Ao todo 26 empresas, sendo 11 estrangeiras, tiveram encontros virtuais e presenciais no Palácio das Araucárias com o Governo, nos quais puderam conhecer em detalhes e características do projeto da nova estrada de ferro que ligará o Paraná ao Mato Grosso do Sul.

Entre os estrangeiros, árabes e chineses foram maioria. Para o coordenador do Plano Estadual, Luiz Henrique Fagundes, a sondagem de mercado serviu como um termômetro do nível de atratividade do empreendimento. “Boa parte desses investidores tem experiência na área ferroviária, e tanto os europeus quanto chineses e árabes gostaram do projeto”.

Os três fundos árabes contatados durante a Expo Dubai retomaram as conversas com o Estado. Foi o caso da Mubadala Investment Company, da Abu Dhabi Fund Development (ADFD) e da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA). Das empresas chinesas, compareceram a CCCC/Concremat, a CITIC Construções do Brasil e a China Railway Construction Corporation Limmited (CRCC). Durante a sondagem, uma equipe da CRCC foi recebida pela China Merchants Port, coirmã chinesa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). 

Entre os estrangeiros participaram ainda a Calter (OHL), da Espanha, a Sumitomo, do Japão, a UK Export Finance, do Reino Unido, a Webuild, da Itália, e a RZD, da Rússia. As empresas brasileiras inscritas foram MRS, Rumo, CCR S.A, Ecorodovias, Pátria, Santander, BTG Pactual, Itaú BBA, NDB, Caixa Econômica Federal, BNDES, Marsh, Abifer, Douracoop, e Pullin e Campano.

A Nova Ferroeste terá 1.304 quilômetros entre Maracaju (MS) e Paranaguá (PR), além de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. O projeto vai ser levado a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2022. A empresa ou consórcio vencedor vai construir a estrada de ferro e explorar o trecho por 70 anos. O valor do investimento é de R$ 29,4 bilhões.

Grãos e proteína serão destaque

Os estudos do projeto apontam que no primeiro ano de operação devem ser transportados cerca de 38 milhões de toneladas, a maior parte grãos e proteína animal. “Os resultados indicam volumes expressivos de graneis sólidos agrícolas e contêineres com origem principalmente na região Oeste do Paraná e do Mato Grosso do Sul que vão utilizar da Nova Ferroeste para chegar aos Portos do Paraná”, avaliou Fagundes, destacando ainda o potencial para levar as cargas de fertilizantes e combustíveis dos Portos às regiões consumidoras.

As informações são da AEN

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