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Caminhoneiros dão prazo a Bolsonaro para atender pauta

Essa decisão foi aprovada pela categoria em encontro realizado na manhã de sábado (16), no Rio de Janeiro

Essa decisão foi aprovada pela categoria em Encontro nacional realizado neste sábado (16), no Rio de Janeiro.
Essa decisão foi aprovada pela categoria em Encontro nacional realizado neste sábado (16), no Rio de Janeiro. -

Da Redação

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Essa decisão foi aprovada pela categoria em encontro realizado na manhã de sábado (16), no Rio de Janeiro

O governo de Jair Bolsonaro  tem o prazo de 15 dias para atender a pauta de reivindicações dos caminhoneiros. Caso não atenda, a categoria iniciará paralisação a partir do dia 1º de novembro. Essa decisão foi aprovada pela categoria em Encontro nacional realizado neste sábado (16), no Rio de Janeiro.
A atividade reuniu caminhoneiros de várias regiões do país e foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) – entidades representativas da categoria no Brasil.
A pauta de reivindicações dos caminhoneiros inclui itens como a revisão da política de preços dos combustíveis na Petrobras, o estabelecimento de um valor mínimo de frete e a melhoria e construção de novos pontos de descanso para a categoria. Os caminhoneiros também exigem reformas no poder legislativo: a aprovação do Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em vídeo, o diretor da CNTTL e presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que os caminhoneiros estão em estado de greve e aguardam que o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, atenda a pauta de reivindicações da categoria (abaixo principais pontos). 
“O Governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para melhorar a vida do transportador autônomo e nada foi cumprido. Daremos mais 15 dias para que a nossa que é de conhecimento do ministro Tarcísio e do governo Bolsonaro seja aplicada de fato para os caminhoneiros”, reforça Litti. 
O diretor da CNTTL disse que os caminhoneiros passam por momentos de dificuldades nunca vistos e a situação tem piorado nestes últimos três anos de desgoverno de Bolsonaro. “Nosso chamado de paralisação tem o respaldo de 1 milhão de caminhoneiros  e a sociedade virá conosco”, destaca Litti no vídeo.

Principais reivindicações dos caminhoneiros

Redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI);

Constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;

Retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;

Aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);

Aperfeiçoamentos na proposta do Voto em trânsito no Senado.

Melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015) entre outras medidas;



Próximo encontro
 As entidades representativas -- CNTTL, ABRAVA e o CNTR --  darão continuidade à organização das lutas dos caminhoneiros e realizarão o 3º Encontro Nacional no dia 20 de novembro, em Porto Alegre.

 Para mais informações, clique aqui

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