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Série influencia crianças e escolas do PR emitem alerta

Série sul coreana virou motivo de preocupação e escolas no Paraná emitem alertas após mudança de comportamento em crianças

A produção ganhou destaque principal da plataforma e acabou chamando também a atenção de crianças e adolescentes
A produção ganhou destaque principal da plataforma e acabou chamando também a atenção de crianças e adolescentes -

Da Redação

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Série sul coreana virou motivo de preocupação e escolas no Paraná emitem alertas após mudança de comportamento em crianças

Novidade do catálogo da Netflix, a série sul coreana Round 6 tem causado polêmica desde que foi lançada, em meados de setembro deste ano. Sucesso absoluto entre adultos, a produção ganhou destaque principal da plataforma e acabou chamando também a atenção de crianças e adolescentes. Apesar da indicação para maiores de 16 anos, não há nenhum controle de quem a assiste.

Os episódios trazem cenas com torturas psicológicas, violência explícita, suicídio, sexo e tráfico de órgãos, num enredo ligado a brincadeiras infantis – o que torna tudo ainda mais problemático. As 6 rodadas do jogo de sobrevivência da série contam com dinâmicas simples, regras fáceis e podem ser reproduzidas sem muita dificuldade pelos pequenos, o que fez com que escolas emitissem alerta aos pais.

NO PARANÁ - Na última quinta-feira, dia 7, A escola Pequeno Polegar em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba decidiu enviar uma carta aos pais alertando que crianças de 8 a 10 anos estavam assistindo o seriado, cuja a indicação seria a menores de 16 anos.

Na carta a escola diz ser direito das famílias decidir o que é melhor para as crianças, mas salienta que o conteúdo de "Round 6" impõe riscos psicológicos aos jovens.

"A mensagem desta série em nada se comunica com nosso programa socioemocional, com nossa valorização da família e da vida, com nossa filosofa de escola. Em nada contribui para que seus filhos sejam pessoas melhores e resilientes", diz o comunicado.

Diretor da escola, Haroldo Andriguetto, 37, diz que começou a ficar preocupado quando viu que a maior parte dos alunos estava reproduzindo as competições de "Round 6".

RIO DE JANEIRO - A direção da Escola Alladin no bairro do Pechincha, na zona oeste do Rio de Janeiro, enviou um comunicado aos pais e responsáveis de alunos sobre a série.

Constava no documento enviado aos responsáveis, que a Escola particular estava demonstrando preocupação com o impacto da produção nos alunos do Ensino Fundamental, pois nos últimos dias, estariam "obcecados" com a série. A carta aponta que o sucesso mundial, de nove episódios, contém "violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão".

"Sabemos que é responsabilidade da família decidir o que é melhor para suas crianças, mas enquanto educadores temos o dever de alertar e honrar o compromisso com a Educação. Certos de sua compreensão, nos colocamos a disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário", informa o texto.

BÉLGICA - A escola Béguinage Hainaut, na região da Valônia, na Bélgica, emitir um alerta aos pais no qual os professores relatam que perceberam que os alunos estavam imitando uma das brincadeiras de Round 6. Na superprodução, uma boneca com rastreador de movimento fica de costas e conta até 3, enquanto os jogadores avançam suas posições e, quando ela se vira de frente, eles devem ficar imóveis. Quem não consegue cumprir essa regra, é morto. Já na escola belga, as crianças que não conseguiam ficar paradas estavam levando socos como forma de punição.

 Com informações do site Londrina News

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