Pesquisa aponta que aprender na prática é mais eficaz

O estudo “Aprendizagem ativa: 'Prática' encontra 'mentes ativas" demonstrou como diferentes abordagens de aprendizagem ativa podem ser eficazes e atrativas para alunos de diferentes idades

Envolver os alunos em atividades práticas, interativas, que envolvem tecnologia ou ‘mão na massa’ são comprovadamente mais eficientes quando o objetivo é aprendizado. Esse foi o resultado da pesquisa publicada na revista científica Science neste ano, realizada por cientistas de Stanford, Harvard, Universidade de Washington e Universidade Carnegie Mellon.

O estudo “Aprendizagem ativa: 'Prática' encontra 'mentes ativas" demonstrou como diferentes abordagens de aprendizagem ativa podem ser eficazes e atrativas para alunos de diferentes idades. Os dados sugerem também maneiras de incorporar lições aprendidas durante o auge da pandemia da covid-19 no dia a dia escolar. Para a coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Pio XII, em Ponta Grossa (PR), Cris Starcke, proporcionar um ambiente interativo, que desperte a curiosidade é essencial para o desenvolvimento das crianças. “É na Educação Infantil que a criança aprende a perguntar, investigar, negociar, correr, imaginar, cantar, brincar e ser feliz. E o ambiente onde ela vive e se desenvolve tem muito a ver com isso”, explica.

Com base nessa necessidade, foi criado o Espaço Maker no colégio. Inaugurado no dia 6 de outubro e direcionado para alunos de 1 a 5 anos, o novo ambiente é composto por materiais não estruturados, elementos da natureza e uma grande variedade de objetos que podem ser transformados no que a criatividade permitir. “O protagonismo vai falar mais alto”, explica a coordenadora.

Fatores essenciais na formação das crianças, como a autonomia, o protagonismo e a criatividade são incentivadas no Espaço Maker, que se baseia na proposta pedagógica Marista e em pesquisas que demonstram a sua efetividade.

O ambiente tem o objetivo de promover interação, resolução de problemas e busca das melhores soluções, vivências e projetos de investigação, experimentação e manipulação de materiais, negociação de ideias e muitas descobertas. De acordo com Cris Starcke, o espaço também foi pensado para trazer reflexões sobre  cidadania, consciência planetária, redução do consumismo e consciência global. “Não importa a idade em que as crianças se encontram, a Cultura Maker nasce de uma curiosidade, passa pela criatividade e finaliza com a paixão da criação”, conclui.

Com informações: Assessoria de Imprensa.