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Guedes nega intenção do Governo em privatizar o SUS

Na comissão do Congresso que discute ações contra o coronavírus, o ministro também disse que a economia brasileira começar a reagir à pandemia

Guedes disse que "jamais esteve sob análise privatizar o SUS” e que “seria uma insanidade falar isso”.
Guedes disse que "jamais esteve sob análise privatizar o SUS” e que “seria uma insanidade falar isso”. -

Brasil 61

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Na comissão do Congresso que discute ações contra o coronavírus, o ministro também disse que a economia brasileira começar a reagir à pandemia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29) que o governo federal nunca teve a intenção de privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Na manhã da última quarta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro havia publicado um decreto que permitia que o Ministério da Economia fizesse estudos sobre a inclusão de Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). 

A declaração de Guedes foi dada na comissão mista do Congresso Nacional que discute as ações de combate ao novo coronavírus. Diante da repercussão negativa da publicação, Bolsonaro revogou o decreto no mesmo dia. Mesmo assim, os integrantes quiseram ouvir explicações de Paulo Guedes sobre a possível privatização do SUS.

Guedes disse que "jamais esteve sob análise privatizar o SUS” e que “seria uma insanidade falar isso”. Ele explicou que os decreto visava apenas promover a realização de estudos para que a iniciativa privada pudesse concluir obras inacabadas de UBSs e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). 

“Isso deve ter sido uma dessas inúmeras decisões que nós tomamos por dia, que chegam aqui. As coisas que são decisivas vão para o Congresso são examinadas. Uma privatização do SUS teria que ir para o Congresso e o Supremo também teria que opinar”, explicou o titular da pasta. 

O ministro também aproveitou a presença no Congresso para ressaltar que o governo federal tem se esforçado para diminuir os impactos econômicos da pandemia no setor produtivo, na geração de empregos e na concessão de benefícios sociais. De acordo com ele, a concessão do auxílio emergencial possibilitou o aumento da renda de boa parte das famílias brasileiras. 

“Uma família, por exemplo, com dois ou três membros, que viviam com R$ 200, com [o auxílio] cada um passou a receber R$ 600. Então, a família passou a ganhar R$ 1,8 mil.”

Retomada

No entanto, Paulo Guedes disse que os programas sociais precisam ser reduzidos, conforme os casos da Covid-19 desaceleram. Além disso, ele afirmou que a economia brasileira e a geração de empregos começam a dar sinais de recuperação. 

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