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Produção da indústria tem aumento de 5% em junho

No acumulado do ano, redução é de 8,6%, inferior à média nacional, onde a queda é de quase 11 %

O setor automotivo foi um dos que mais sofreu impacto da pandemia e acumula queda de 40,5% este ano
O setor automotivo foi um dos que mais sofreu impacto da pandemia e acumula queda de 40,5% este ano -

Fernando Rogala

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No acumulado do ano, redução é de 8,6%, inferior à média nacional, onde a queda é de quase 11 %

A produção industrial paranaense cresceu 5,2% entre maio e junho deste ano, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o segundo indicador positivo em sequência depois do impacto mais emblemático da crise provocada pelo novo coronavírus no setor. Houve retomada em 14 das 15 unidades da Federação que fazem parte do estudo e de 8,9% no indicador nacional nesse mesmo período.

Na avaliação de janeiro a junho, o Paraná ainda acumula perdas, -8,6%, porém, já em melhores condições que a média do Brasil, que está em -10,9%. Santa Catarina tem -15% e, Rio Grande do Sul, -15,8%. O Estado registrou crescimento de 1,2% em janeiro e 2,5% em fevereiro, mas a paralisação de algumas atividades e os impactos negativos da Covid-19 em nível global geraram quedas de 6% em março e 27,4% em abril.  No ano, as quedas mais acentuadas dos setores automotivo (-40,5%) e de bens de capital (máquinas e equipamentos, de -31,3%), uns dos mais importantes do estado, impactaram para um resultado mais modesto do Paraná este mês e, também, para a queda no ano. 

“Gradualmente, devido à diversidade da indústria paranaense, nossa produção industrial vai se levantando da forte queda registrada em março e abril, no início da pandemia. Porém, ainda temos um árduo caminho a percorrer para voltar aos níveis pré-crise e registrar um crescimento efetivo”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro. “Para isso, seguem sendo fundamentais medidas imediatas que deem fôlego às empresas, como o acesso ao crédito, e reformas estruturantes, como a Tributária, que representem ganhos de competitividade para a indústria brasileira em longo prazo”, completa.

Na comparação com junho do ano passado, as perdas na indústria chegaram a 6,8%, mas estão entre as menores na comparação com os outros estados nesse recorte. No acumulado dos últimos doze meses houve perdas de 2% no Paraná.

Dez setores cresceram em 12 meses

Na análise setorial dez dos 14 ramos da indústria apresentaram taxas positivas no Paraná entre junho de 2019 e junho de 2020 – não há recorte setorial na evolução entre meses sequenciais do mesmo ano. Os maiores avanços foram em bebidas (26,3%), produtos de metal (18,2%), móveis (13,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,7%), produtos alimentícios (3,8%), derivados de petróleo e biocombustíveis (3,3%), produtos minerais não metálicos (3,1%) e produtos de borracha e material plástico (2,1%).

Com informações das assessorias

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