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Cresce número de estudantes que adiam graduação para 2021

O estudo ouviu pessoas que planejam iniciar um curso superior, presencial ou à distância, nos próximos 12 meses em Instituições particulares

A pesquisa foi realizada pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights.
A pesquisa foi realizada pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights. -

Agência Brasil

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O estudo ouviu pessoas que planejam iniciar um curso superior, presencial ou à distância, nos próximos 12 meses em Instituições particulares

Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, nesta terça-feira (28), aponta que o estudante adiou os planos da graduação, em grande parte, para o início de 2021. Eram 30%, no início da pandemia; e passou para 39% na pesquisa de julho.

Entre os interessados em se matricular nos cursos na modalidade a distância houve um aumento de 30% para 34% no comparativo entre os dois últimos estudos.

Os cursos presenciais tiveram movimento contrário e mais acentuado: se em março a intenção de começar em agosto era de 16%; em julho, só 5% confirmaram que pretendem se matricular.

A pesquisa foi realizada pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights. Essa é a quarta pesquisa realizada pelas duas entidades sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus entre Instituições de Ensino Superior e estudantes.

O estudo ouviu pessoas que planejam iniciar um curso superior, presencial ou à distância, nos próximos 12 meses em Instituições particulares.

Ainda de acordo com a ABMES, 76% dos entrevistados gostariam de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio neste ano, para poder conseguir desconto ou uma bolsa de estudos numa universidade particular.

No início de julho, o Ministério da Educação anunciou as novas datas do Enem, alterando a aplicação das avaliações de 22 e 29 de novembro deste ano para 17 e 24 de janeiro de 2021. O anúncio das notas finais ficou para 29 de março.

A partir da nota conquistada no Enem os estudantes podem concorrer às vagas do ProUni - Programa Universidade para Todos, tentar financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil ou, ainda, bolsas de estudo das próprias instituições.

Segundo o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Celso Niskier, o adiamento do Enem pode aumentar as chances de “apagão” de mão-de-obra nos próximos anos.

Para a ABMES, o adiamento do Enem provocou ainda preocupação extra às instituições de ensino superior, porque em média, 64% do total de matrículas no primeiro semestre ocorrem entre a divulgação dos resultados do Enem e o início do ano letivo. Também de acordo com a Associação, 80% dos estudantes realizam a matrícula após o conhecimento da nota obtida e com a nova data do exame, o processo deve atrasar.

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