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Doação de leite materno no Paraná é exemplo nacional

O estado é o que recebe mais doações na Região Sul e nacionalmente só perde para São Paulo

O Paraná possui 30 Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano e recebeu 21 mil litros de leite humano em 2019
O Paraná possui 30 Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano e recebeu 21 mil litros de leite humano em 2019 -

Da Redação

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O estado é o que recebe mais doações na Região Sul e nacionalmente só perde para São Paulo

O temor com a pandemia imposta pelo novo coronavírus fez o número de doadoras de leite materno cair 5% neste período em relação ao ano passado. O Paraná, no entanto, continua sendo um exemplo nacional de solidariedade. O estado é o que recebe mais doações na Região Sul e nacionalmente só perde para São Paulo.

O Paraná possui 30 Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano e recebeu 21 mil litros de leite humano em 2019. Em 2020, segundo a Rede Brasileira de Leite Humano, as mães paranaenses já doaram, de primeiro de janeiro a 15 de maio, mais de 8.600 litros de leite materno.

Mesmo durante a pandemia e com imposição de distanciamento social, as lactantes do Paraná interessadas em ajudar ao próximo conseguiram bater o recorde do ano passado. De fevereiro a abril de 2019, o estado recebeu a doação de 4.267 litros de leite materno. No mesmo período este ano, foram 4.770 litros. 

Segundo Janini Selva Ginani, coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, cerca de 330 mil bebês nascem prematuros ou com baixo peso a cada ano no Brasil e precisam constantemente da doação de leite materno para sobreviver. “O leite materno é uma das intervenções mais eficazes para redução da mortalidade infantil, principalmente para crianças prematuras internadas em unidades neonatais. O bebê que recebe leite materno desenvolve menos complicações durante o período de internação que podem levar a morte como problemas intestinais e respiratórios. Os benefícios de receber leite materno perduram por toda a vida da criança.”

Danielle Aparecida da Silva, coordenadora do Banco de Leite Humano da Fiocruz, explica que as mães doadoras não precisam ficar preocupadas com a questão de segurança da saúde neste momento de pandemia.

“Os bancos de leite humano sempre tiveram muita preocupação com a segurança, de quem doa, do profissional de saúde e a segurança do bebê que recebe. Todo profissional que vai até a casa de uma mãe coletar o leite materno segue de máscara e luvas. Além disso, o profissional de saúde não entra na casa da pessoa, vai somente até a porta e mantém uma distância segura para receber o frasco de leite materno seco e devolver outro esterilizado.”

O único alerta no Paraná diz respeito ao frio. Segundo o Banco de Leite Humano do Hospital de Clínicas, nesta época as doações de leite materno registram queda de até 50%. Em 2019, o banco recebeu entre 100 e 156 litros por mês, mas o número caiu pela metade durante a época mais fria do ano, entre o fim de maio e meados de agosto. O Paraná possui 13 Bancos de Leite Humano e mais 18 pontos de coleta. Mais informações também estão presentes no site saude.gov.br/doacaodeleite.

“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site do Ministério da Saúde.

Informações Agência do Rádio Mais

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