Família Brittes pede direito de visita a Edson na cadeia

Preso há um ano e quatro meses, Edison Brittes é réu confesso de ter matado o jogador de futebol, Daniel Correa. 

A defesa da Família Brittes (Edison, Allana e Cristiana) pede que Cristiana e Allana possam visitar Edison Brittes na Penitenciária Central do Estado. O advogado de defesa, Claudio Dalledone Junior, sustenta que com o encerramento da fase de Instrução e Julgamento do Processo, não há razões legais para que a família tenha seu contato cerceado.

Preso há um ano e quatro meses, Edison Brittes é réu confesso de ter matado o jogador de futebol, Daniel Correa. Segundo a defesa, ele está impedido de ver a esposa e a filha desde o dia das prisões, em 1º de novembro de 2018. As únicas oportunidades em que puderam estar juntos, desde a data da decretação e cumprimento das prisões preventivas, foram durante as audiências da fase de Instrução do Processo, encerradas no ano passado.

Cristiana e Allana tiveram suas prisões revogadas ainda em 2019, porém, entre as cautelares que determinam a liberdade de ambas está a condição de não manter contato com réus e testemunhas do processo, o que determinou que Edison não pudesse ver a filha e a esposa. 

O crime

O corpo do Daniel Corrêa foi encontrado por moradores em uma área de mata na cidade de São José dos Pinhais no dia 27 de outubro de 2018. Ele estava nu, com diversos cortes, dois deles profundos na região do pescoço, e teve o pênis decepado. O órgão estava pendurado em uma árvore a 20 metros de onde o corpo foi encontrado.

O jogador foi revelado pelo Cruzeiro, mas teve passagens pelo Coritiba, São Paulo, Ponte Preta, Botafogo e São Bento.

Ele viajou para Curitiba comemorar o aniversário de Allana Brittes, no dia 26 de outubro de 2018. Ela celebrou o aniversário de 18 anos em uma casa noturna, no bairro Batel, mas a comemoração se estendeu na casa dos pais, Cristiana e Edison. Foi na residência da família Brittes que o jogador teve seu último contato com os amigos.

Edison acusou Daniel de estuprar sua mulher e o atleta acabou sendo espancado. Depois ele conduzido no porta-malas do carro de Edison até a Colônia Mergulhão, onde foi morto.

Com informações do Bem Paraná.