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Ex-professor da UEPG cria polêmica no Twitter

Na rede social, ele sugere "matar a tiros" quem classifica como fascistas e evangélicos "que querem destruir o país"

O comentário foi feito no último domingo (10), depois que o então presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou ao cargo
O comentário foi feito no último domingo (10), depois que o então presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou ao cargo -

Da Redação

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Na rede social, ele sugere "matar a tiros" quem classifica como fascistas e evangélicos "que querem destruir o país"

Pedro Aguiar Lopes de Abreu, atualmente, professor de jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, usou seu perfil no Twitter para sugerir que fascistas e evangélicos deveriam ser mortos a tiros. O comentário foi feito no último domingo (10), depois que o então presidente da Bolívia, Evo Morales, renunciou ao cargo. 

“Claro que prefiro a paz, mas, neste contexto concreto na Bolívia, torço ferrenhamente para que forças da resistência peguem em armas e matem a tiros os fascistas e evangélicos que tentam destruir o país. Fascistas não têm direito a vida”, disse Pedro Aguiar.

O discurso de ódio foi denunciado pelo movimento estudantil “UFF Livre Campos dos Goytacaze”, que pela mesma rede social pediu ajuda a advogados e órgãos públicos para que medidas fossem tomadas. O Ministro da Educação, Abraham Weintraub, interagiu com os estudantes informando que seu irmão, Arthur Weintraub, professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, estaria vendo o caso.

Na segunda-feira (11), Pedro postou um novo tuíte. “Tem uma legião de babacas tentando me vexar e intimidar, marcando a UFF e Ministério Público, com o objetivo de DEFENDER FASCISTAS. Vocês é que estão se enrolando com a lei. Fascistas têm que morrer, sim. O que eu defendo não é nada além do que o Tribunal de Nurembergue fez”, escreveu.  Com a repercussão negativa o professor removeu sua conta na rede social. 

Pedro Aguiar se descrevia na rede social como ‘titoísta, enciclopedista e canhoto, liberal nos costumes e conservador na gramática’. De acordo com o Portal da Transparência, Pedro ingressou na UFF, em outubro de 2018, com remuneração bruta de R$ 9.616,18, antes disso, atuou por alguns meses como professor no departamento de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

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