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Paisagista recomenda cautela na escolha da grama

A paisagista Carol Quinan explica que há uma variedade de gramas para usos e espaços diferentes. Veja as orientações

Por ser mais resistente ao sol e não exigir grande investimentos de manutenção, a paisagista opta pela grama Esmeralda
Por ser mais resistente ao sol e não exigir grande investimentos de manutenção, a paisagista opta pela grama Esmeralda -

Fernando Rogala

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A paisagista Carol Quinan explica que há uma variedade de gramas para usos e espaços diferentes. Veja as orientações

Grama não é tudo igual. Que o diga a paisagista Carol Quinan, especialista no assunto. A profissional relata que há vários tipos em todo o mundo e, no Brasil, algumas mais conhecidas e utilizadas, como a Esmeralda, São Carlos, Batatais, Bermudas e Santo Agostinho, por exemplo.

Carol Quinan começa explicando o modelo Esmeralda, uma grama de coloração intensa e muito indicada para campos esportivos e jardins em geral. Em um de seus projetos, essa foi a opção escolhida pela paisagista. “A Esmeralda é uma grama de sol pleno. Aguenta um período de sombra, mas se desenvolve sob o sol. Como o ambiente ficava aberto, e recebia muito sol durante todo o dia, ela foi a mais indicada para compor o espaço. A Esmeralda não resiste muito tempo na sombra”, relata.

De acordo com a paisagista, a Esmeralda possui um custo de manutenção baixo, não exige poda frequente e responde, muito bem, a qualquer tipo de produto utilizado para os seus cuidados, como adubação química, por exemplo. Esse tipo de grama aceita ser levemente pisoteada. “Afinal, grama não foi feita para pisar”, enfatiza Carol Quinan, “mas algumas resistem um pouco mais a isso”.

Outro tipo de grama, é a Bermudas. Mais utilizada em campos de golfe e playgrounds, ela é bastante macia e resistente. Segundo a paisagista, ela possui uma textura mais fina e tem crescimento vertical, além de formar um gramado bonito e uniforme. A Bermudas é resistente e aguenta o pisoteio, obtendo uma recuperação rápida após o dano. Ela é mais utilizada nos Estados Unidos.

Já a grama Batatais, possui uma folha longa e firme, sendo bastante utilizada em campos de futebol e jardins públicos, pois é muito resistente, principalmente quando falamos de pisoteio. Esse modelo forma gramados densos, baixos e não aguenta meia sombra/semi sombra, pois precisa muito de sol. “Como chega a uma altura de 30cm, ela deve ser podada ao alcançar 3cm, o que gera uma manutenção sempre constante. Pode dar bichos, por exemplo, pois uma grama alta é perigosa. Ao crescer muito, ela fica seca embaixo e, por isso deve ter uma constante manutenção”, detalha Carol Quinan. Segundo a profissional, a Batatais pode ser inserida em solos mais pobres, sendo cultivadas onde não exige uma adubação frequente.

Por fim, a grama Santo Agostinho. Um modelo bastante usado no paisagismo, com folha média, lisa, estreita e verde escura. O destaque para essa grama é que ela é a que mais resiste à sombra. Muito utilizada em parque, áreas urbanas e praças, além de áreas litorâneas. “Para a sombra, a Santo Agostinho é a melhor opção de todas. Sem contar que ela, também, é resistente ao frio”, ressalta Carol Quinan.

São Carlos é a mais indicada para lugares públicos

Há, também, a grama São Carlos, que possui uma folha mais larga e lisa. “Essa eu indico para lugares públicos e industriais, porém já fiz algumas residências grandes e beira de piscina com ela. Mas é ideal mesmo para casa de campo, fazenda e sítio”, revela Carol Quinan. De acordo com a paisagista, a São Carlos possui folhas largas resistentes tanto ao sol pleno como em áreas semi sombreadas. Para espaços com toldo ou pontos de sombra, ela resiste melhor. Esse modelo de grama não tem crescimento muito intenso para o alto e forma um gramado forte. Sua manutenção é bem mais prática que de outros modelos, pois é bem resistente a pragas e ervas daninhas.

Observações:
A paisagista explica que para utilizar o modelo certo de grama, é preciso entender, primeiro, como é o jardim em que ela será inserida. “Se é interno, suspenso, de varanda, se será ou não pisado, essas coisas. Se for um jardim que será muito usado e pisoteado, por exemplo, usar grama não é indicado e, sim, outro tipo de piso. Tudo influencia na composição da grama no espaço e existem vários modelos para cada finalidade”, encerra Carol Quinan.

Informações da assessoria de imprensa

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