Vizinha é condenada a 22 anos por morte de criança | aRede
PUBLICIDADE

Vizinha é condenada a 22 anos por morte de criança

<b>Ana Maria Gouveia foi acusada de matar e esconder o corpo de Izaque Furlan, de seis anos, em Almirante Tamandaré&nbsp;</b>

Corpo do menino foi encontrado em mala escondida no forno da casa da mulher
Corpo do menino foi encontrado em mala escondida no forno da casa da mulher -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Ana Maria Gouveia foi acusada de matar e esconder o corpo de Izaque Furlan, de seis anos, em Almirante Tamandaré

Foi condenada a 22 anos e nove meses de prisão Ana Maria Gouveia, acusada de matar e esconder o corpo de Izaque Furlan, de seis anos, em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. A decisão foi proferida por júri popular nesta quinta-feira (25). Ana, que era vizinha e cuidava da criança, foi condenada por homicídio triplamente qualificado, dissimulação, além de ocultação de cadáver. A defesa de Ana Maria informou que pretende recorrer da condenação.

O marido dela, Claudinei Gonçalves Monteiro, apontado como coautor do assassinato, foi absolvido. Na época do crime, ele já tinha passagens pela polícia por estupro de vulnerável.

O caso aconteceu no dia 25 de agosto de 2017 na casa da suspeita. Izaque foi golpeado com um tijolo de concreto na cabeça até ficar inconsciente e estrangulado em seguida. O corpo dele foi encontrado dentro de uma mala, que havia sido colocada no forno da residência.

Na ocasião, Ana Maria, que cuidava de Izaque enquanto a mãe do menino trabalhava como catadora de papel, confessou o homicídio. Ela afirmou que matou a criança por ódio e vingança da mãe dele, que teriam sido motivados por discussões rotineiras entre as duas.

Além do homicídio, a babá foi detida por estelionato, já que se apropriou dos documentos do Bolsa Família e de outros benefícios que a mãe de Izaque tinha, por ele apresentar uma pequena deficiência física.

O advogado de Ana Maria, Rodrigo Berlez, disse que vai tentar reduzir a pena de sua cliente, condenada em regime fechado. “Foi um júri bastante técnico que levou em conta apenas a confissão dela na delegacia, antes do processo. Vamos agora tentar reduzir a pena trabalhando na dosimetria”, afirmou.

Mauricio Rosa, pai da vitima, disse que apesar da condenação a ferida nunca irá cicatrizar “Nem que ela fosse condenada a mil anos a minha dor iria diminuir. Ele era meu filho, sinto ele todos os dias, perto de mim. É uma ferida que nunca vai sarar”, disse o pai emocionado.

Informações Banda B.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE