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Colégio Santana e Congregação comemoram 114 anos em PG

Atualmente, há 2.500 estudantes na instituição e congregação já está em 53 países

A atual diretora do Colégio Santana, irmã Maria Aluizia, é formada em Ponta Grossa e ficou como missionária por cinco anos em Gana
A atual diretora do Colégio Santana, irmã Maria Aluizia, é formada em Ponta Grossa e ficou como missionária por cinco anos em Gana -

Da Redação

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Atualmente, há 2.500 estudantes na instituição e congregação já está em 53 países

Neste dia 20 de março, a Congregação Missionárias das Servas do Espirito Santo e o Colégio Santana comemoram 114 anos em Ponta Grossa. A congregação, fundada pelo padre Arnaldo Jansen com o intuito de que irmãs religiosas e padres se espalhassem no mundo para evangelizar e educar, está atualmente em 53 países.

No município, seu início se deu com a chegada de quatro religiosas, em 1905, que ocuparam um casario de madeira na Rua Coronel Cláudio e começaram a missão não só de ensinar mas também formar novas religiosas. Na década de 60, a sede transformou-se na primeira casa provincial da congregação, que se dividiu em Província do Norte e Província do Sul.

A atual diretora do Colégio Santana, irmã Maria Aluizia, é formada em Ponta Grossa e ficou como missionária por cinco anos em Gana, Africa, missão para a qual precisou estudar inglês na Irlanda. A religiosa conta que, depois da primeira casa, a congregação se mudou para onde era a antiga Casa Lorde, perto da Praça Barão do Rio Branco,  e, em 1910, para a sede do antigo Colégio São Luiz, local que foi construído por engenheiros alemães devido a dificuldade do terreno, constituído por um banhado. “O ensino era forte: Química, Física, Matemática, a crianças que entravam no primeiro ano com oito anos completos. Equivalia ao Ensino Médio de hoje. Até 1950, ali funcionava o convento, o internato, com quase 50 internas que vinham das cidades vizinhas, a casa das irmãs e o colégio. Depois é que vieram para atual sede”, lembra a diretora, citando que eram só meninas, a maioria de famílias abastadas. “Mas, as irmãs também ajudavam as carentes a comprar sapato e uniforme. Não tínhamos e não temos distinção de classe”, acrescentou. Atualmente, mais de 120  alunos estudam de forma totalmente gratuita no Santana.

Até 1962, a congregação tinha uma só Província, em São Paulo, que comandava irmãs do Brasil todo. Com a divisão, em Província do Norte e do Sul, a sede Santana passou a casa provincial, reunindo a coordenadora e conselheiras. De acordo com irmã Maria Aluizia, havia uma ala só para formação, com noviciado, postulantado, que funcionava junto ao colégio. Na época, era mais ou menos 400 alunos. “Eu me formei na segunda turma da Província. Fazia noviciado e trabalhava na chácara que tínhamos ali na região da rodoviária. Plantava, colhia, matava porco, galinha, recolhia ovos. Em 1972, 73 parte da área foi vendida à prefeitura”, citou. Entre 1966 a 72, a congregação ganhou nova sede, em Uvaranas. Com um espaço maior para o ensino, em 1977, o Santana chegou a ter 1.600 alunos. Hoje, são 1.560 no colégio, 840 na faculdade e dezenas de outros nos cursos de especialização. Ao todo, são perto de 2.500 estudantes.

A congregação mantém ainda trabalho social Vila Clóris, atendendo 107 crianças de quatro meses a seis anos, gratuitamente. Atualmente, 120 alunos estudam no colégio com bolsa integral  e 200 têm bolsa de 50%. Quanto a evangelização, as religiosas trabalharam na catequese na Vila Cipa, na Catedral Sant’Ana, paróquias Nossa Senhora do Rosário e Imaculado Conceição, na formação para catequistas e de grupos de liturgia para os leigos. 

Informações Assessoria de Imprensa

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