Família pede urgência para transferir menino para hospital de Curitiba | aRede
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Família pede urgência para transferir menino para hospital de Curitiba

O pequeno Miguel, de seis anos, está internado na UTI em Ponta Grossa há 15 dias, sofrendo com crises epilépticas. Ele aguarda leito para transferência para o tratamento no hospital de referência

Menino está entubado há 16 dias e aguarda transferência para o tratamento adequado
Menino está entubado há 16 dias e aguarda transferência para o tratamento adequado -

Fernando Rogala

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Uma família de Teixeira Soares, na região dos Campos Gerais, aguarda angustiada a transferência do pequeno Miguel, de apenas seis anos, para um hospital de referência, para que possa receber o tratamento adequado. Desde o início do mês ele está sofrendo com crises epilépticas, e há duas semanas está internado na UTI do HUMAI em Ponta Grossa, onde aguarda ser encaminhado, segundo o pai, para o Hospital das Clínicas, em Curitiba, ou então hospitais de outros estados. Neste caso, tempo não é dinheiro: tempo é vida.

Nesta sexta-feira (17), o Hospital Universitário dos Campos Gerais da UEPG, responsável pelo Hospital Materno-Infantil (Humai), emitiu nova solicitação de leito para a Regulação Estadual de Saúde (Central de Leitos). O menino está entubado há 16 dias. “Essa espera aqui é triste. É dolorido para o pai e para a mãe escutar dos médicos que ele não tem muito tempo, que ele tem que fazer essa transferência com urgência. E aí nós estamos levando”, lamenta o pai, Alesson Andrade da Rocha, junto com a mãe, Letícia Ferraz, solicitando alguma solução por parte do Estado. 

Conforme o relatório médico, o paciente apresenta quadro de "estado de mal epiléptico refratário e encefalite autoimune". De acordo com o pai, o local mais indicado para o tratamento mais adequado seria o Hospital das Clínicas, do Curitiba. “Pelo que os médicos falaram, é só o HC (Hospital das Clínicas) que tem esse tratamento que ele precisa”, completa. Segundo o pai, a transferência ainda não ocorreu por falta de vagas. “Muita gente está ajudando. Esperamos a sensibilização para que consigamos essa transferência”, completa.

O CASO – De acordo com o pai, o menino começou a passar mal na segunda-feira, dia 29, quando teve muita febre, quando foi para o hospital e foi medicado. A febre persistiu até quarta, quando melhorou. Mas na quinta, dia 2, logo após o almoço, teve a primeira convulsão. Ele foi levado ao hospital de Imbituva e transferido para a Santa Casa de Irati. “Ele ainda estava consciente, conversando com a gente. A última vez que escutamos ele conversando com a gente foi na quinta-feira”, lembra Alesson. “Aí na madrugada foi complicado: foram várias convulsões até que na sexta de manhã eles optaram em entubar ele. E já conseguiram uma vaga no hospital de Ponta Grossa, no Humai, e transferiram”, completa o pai. 

No sábado, dia 4, o menino foi para UTI, onde foram realizados todos os procedimentos cabíveis para a estabilização do quadro do menino, mas sem sucesso. “Mas ele não responde aos medicamentos. Quando ele sai da sedação ele convulsiona. Mesmo sedado, assim ‘dormindinho’, ele está tendo convulsão ainda”, explica o pai, detalhando a gravidade da situação. “O hospital chegou num ponto aqui que eles fizeram de tudo o que tinham que fazer aqui, na parte de medicamento. Agora ele necessita dessa transferência com urgência para o hospital de referência para esse tratamento”, conclui.

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