Gestantes de Carambeí terão partos realizados em hospitais de PG

A Prefeitura Municipal de Carambeí anunciou que as gestantes da cidade serão encaminhadas para realizar seus partos em hospitais de Ponta Grossa. Conforme explica a Secretaria de Saúde, a mudança irá aumentar a qualidade aos cuidados maternos. Anteriormente, os partos eram no Hospital Anna Fiorillo Menarim, administrado pelo Instituto Moriah, em Castro.

A partir de agora, os atendimentos passarão a acontecer na Santa Casa de Misericórdia ou no Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A solicitação de mudança foi feita após contato com a 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa (3ª RS).

Ainda de acordo com a Administração Municipal, a Santa Casa será destinada para atendimento de gestantes de alto risco. Já o Humai será para casos de risco moderado.

“Antes, nossa referência no Estado era o Hospital em Castro, mas, até pela questão de proximidade com Ponta Grossa, queremos priorizar o atendimento destas gestantes na cidade, dando também mais qualidade”, afirma a secretária municipal de Saúde, Maira Hollebem.

LEVANTAMENTO - De acordo dados divulgados pela Prefeitura Municipal de Castro, no último quadrimestre de 2024 foram registrados 205 gestantes em Carambeí, e nos dois primeiros meses de 2025, 60 crianças nasceram.

ATENDIMENTOS EM CASTRO - Vale ressaltar que, em dezembro de 2024, o prefeito Dr. Reinaldo Cardoso (MDB) realizou uma coletiva de imprensa para mostrar dados e detalhar a atual situação do Hospital Anna Fiorillo Menarim – relembre clicando aqui.

Durante a coletiva, foi explicado que, de acordo com a Comissão Intergestores Tripartite da 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa, em ata publicada em 8 de novembro de 2024, por solicitação da administração do local, informou que a Maternidade não iria mais atender casos de gestantes com risco intermediário, prestando serviços apenas para casos de risco habitual. 

Desta maneira, casos como de gestantes menores de 15 anos, maiores de 40 anos, pessoas com baixa escolaridade, em vulnerabilidade social, indígenas, quilombolas, imigrantes, tabagistas, entre outros casos, passaram a não serem atendidos pelo Hospital.