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Plano para reaquecer o turismo tem PG na fase 1

Temas foram tratados em reunião do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur)

Na Fase 1 do projeto foi feito um levantamento de 11 mercados emissores (de onde partem os turistas) dentro do Estado.
Na Fase 1 do projeto foi feito um levantamento de 11 mercados emissores (de onde partem os turistas) dentro do Estado. -

Da Redação

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Temas foram tratados em reunião do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur)

Também foram apresentados os manuais de conduta segura para os empreendimentos turísticos e, ainda, abordado o monitoramento do masterplan Paraná Turístico 2026.

Os impactos da pandemia nas atividades turísticas foram discutidos nesta quinta-feira (08) na 82ª Reunião Extraordinária do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur). No encontro virtual também foram apresentados os manuais de conduta segura para os empreendimentos turísticos e, ainda, abordados os próximos encaminhamentos referentes ao monitoramento do masterplan Paraná Turístico 2026 – Pacto para um Destino Inteligente. Houve também uma apresentação sobre o Grupo de Trabalho do Turismo Religioso do Estado.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl, que nomeou o novo vice-presidente do conselho, Giovanni Diego Bagatini, da Fecomércio-PR, além dos dois conselheiros Beto Madalosso e Adonai Arruda Filho, que representam a comunidade que presta serviços importantes para o turismo estadual, conforme prevê o regimento do conselho.

Mehl reforçou que o turismo regional deve ser o foco para a recuperação do setor no Estado, principalmente porque diz respeito a deslocamentos curtos e rodoviários, que tendem a ser uma das principais características das viagens no período pós-pandemia.

Impactos no Setor – A apresentação dos impactos da pandemia no turismo foi feita pelo presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. Entre os dados mais significativos mencionados por ele está que, em sete meses, o turismo no Brasil perdeu R$ 207,85 bilhões e, consequentemente, o faturamento do setor apresentou queda de 56,7% até o mês de julho, em relação à média verificada no primeiro bimestre.

Em seis meses de pandemia, acrescentou, foram eliminados 481,3 mil postos formais de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e, entre os segmentos, as agências de viagens (-18,5 mil) e os hotéis, pousadas ou similares (-79,9 mil) foram os que registraram os cortes mais intensos.

Diante desse cenário, Sampaio demonstrou ações que as iniciativas privada e pública tomaram para reduzir esses impactos. Entre aquelas da iniciativa privada, ele citou a organização setorial, através da concepção de um grupo de entidades que se engajaram para desenvolver ações em prol do setor, como o Movimento Supera Turismo, o Guia do Viajante e o Viajômetro.

Com relação às ações do Poder Público, também foram destacadas algumas iniciativas esperadas para preservação dos empregos, das empresas e para um turismo responsável. Entre elas estão a prorrogação da Lei 14.020, que prevê a suspensão de contratos e/ou redução de jornada e salários até dezembro de 2020; a desoneração da folha até dezembro de 2021; o retorno da não incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre remessas para pagamentos de fornecedores de serviços turísticos no exterior e a promoção de linhas de crédito para escoar os recursos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).

Sampaio ressaltou que a retomada do setor deve envolver todo o trade, mas que o pleno retorno das atividades será uma tarefa árdua. “Não vai ser fácil, ainda vai demandar algum tempo. Eu diria que uma palavra que nos remete hoje é a chamada ‘economicidade’, ou seja, uma economia competitiva e que tente incorporar processos de inovação tecnológica”, destacou.

Conduta Segura – Durante a reunião também foram apresentados os Manuais de Conduta Segura, pela coordenadora estadual de Turismo do Sebrae/PR, Patricia Albanez. Os manuais são documentos que trazem orientações sobre a volta da circulação de pessoas em cinco categorias de estabelecimentos turísticos: Bares e Restaurantes, Serviços de Hospedagem, Atrativos Turísticos Culturais e Naturais, Eventos, e Agenciamento e Transporte.

“Esses documentos foram escritos em uma articulação dos órgãos oficiais, em parceria com órgãos de classe e empresários do setor do turismo do Estado. Eles foram revisados e apoiados oficialmente pela Secretaria de Estado da Saúde e pela Paraná Turismo. Portanto, são documentos oficiais, porque sentimos a necessidade de trazer um grupo de técnicos para que pudéssemos transmitir a informação de fato segura”, explicou Patricia.

Monitoramento Paraná Turístico 2026 – A reunião do Cepatur também teve a apresentação da assessora técnica da Paraná Turismo Priscila Cazarin Braga, que falou sobre o monitoramento do Plano Paraná Turístico 2026 – Pacto para um Destino Inteligente. O documento é um orientador de ações que se destinam a transformar a realidade atual do turismo no Paraná e visa estabelecer uma aliança estratégica com diferentes instâncias políticas, tecnológicas, econômicas e acadêmicas para posicionar o turismo como setor estratégico de desenvolvimento da sociedade e da economia do Paraná.

Atualmente, o Paraná Turístico encontra-se na fase de monitoramento das ações realizadas entre 2017 e 2019, para analisar se estão surtindo os resultados esperados ou se é necessário ir por outro caminho. De acordo com Priscila, o ano de 2020 é considerado um ponto crucial para o plano. “Como foi um ano totalmente atípico, temos que entender se as estratégias iniciais continuarão sendo as mesmas ou se elas precisam passar por mudanças”, concluiu.

Paraná elabora plano para reaquecer o turismo

Para planejar e retomar as atividades no setor tão logo seja possível, o Governo do Estado e entidades do setor articularam, assim que surgiram os primeiros reflexos do coronavírus, o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná, que caminha a todo vapor.

A principal meta é possibilitar a recuperação a partir do turismo regional, com viagens de até 200 quilômetros dentro do próprio Estado, principalmente nos segmentos ecoturismo, aventura e rural.

Após a conclusão da Fase 1 do projeto, a 2 foi iniciada imediatamente e a fase 3 já está em andamento. Elas consistem, respectivamente, na costura de parcerias com entidades de classe e instâncias de governança para capacitação e qualificação dos serviços, como hospedagem, alimentação e agenciamento e na retomada dos negócios a partir de encontros de negócio virtuais.

O projeto é uma iniciativa da Paraná Turismo, Invest Paraná e Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria de instituições representativas dos setores público e privado, que fazem parte do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) e, ainda, das Instâncias de Governança Regionais (IGR’s) das 14 regiões turísticas do Paraná.

Na Fase 1 do projeto foi feito um levantamento de 11 mercados emissores (de onde partem os turistas) dentro do Estado. Os destinos emissores são: Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Guarapuava. A definição desses 11 polos ocorreu em função da densidade populacional e da capacidade de renda.

No entanto, independente dessa definição dos destinos emissores, que servirá somente para termos de divulgação do turismo regional, os 217 municípios paranaenses que pertencem ao Mapa do Turismo serão beneficiados pelo programa de retomada.

Ainda nessa fase houve a seleção de produtos e empresários envolvidos na emissão e recepção de turistas, que deveriam estar inseridos em três filtros básicos – ter registro ativo no Cadastur, estar em um município que faça parte do Mapa do Turismo Brasileiro e seguir os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19.

Não Cancele, Remarque – Como parte do Projeto de Retomada, foi lançada a campanha “Não cancele, remarque!”, que tem como objetivo principal evitar a falência de empresas e o desemprego.

O intuito é que os turistas que já haviam comprado pacotes, passagens aéreas e outros produtos turísticos que estavam datados para um período coincidente com a pandemia sejam conscientizados a não cancelar as reservas feitas, e sim que as remarquem. Isso faz com que as empresas turísticas não tenham que devolver o valor que o turista pagou, desonerando o capital de giro, que ficou prejudicado pela falta de movimentação do mercado durante a pandemia.

Informações Assessoria de Imprensa

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