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Exame identifica risco de morte por insuficiência cardíaca

Pesquisadores de Oxford encontraram um hormônio específico que, em níveis altos, indica maior risco de morte por insuficiência cardíaca

Os cientistas descobriram que níveis mais altos de um hormônio específico são um indicador forte de futuras complicações
Os cientistas descobriram que níveis mais altos de um hormônio específico são um indicador forte de futuras complicações -

Da Redação

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Um exame de sangue simples pode ajudar os médicos a identificar pacientes com maior risco de morte por insuficiência cardíaca, afirmam pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Os cientistas descobriram que níveis mais altos de um hormônio específico – o neuropeptídeo Y (NPY) – são um indicador forte de futuras complicações.

Em artigo publicado no European Journal of Heart Failure em novembro de 2023, mas divulgado pela universidade nesta segunda-feira (18), eles afirmam que a descoberta pode melhorar a intervenção médica e salvar vidas.

Exame de sangue para detecção do NPY

Durante um período de três anos, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 800 adultos em diferentes estágios de insuficiência cardíaca. Os cientistas mediram os níveis de peptídeo natriurético (BNP), um hormônio usado para diagnosticar insuficiência cardíaca, juntamente com o NPY.

Os nervos do coração liberam NPY em resposta ao estresse extremo, que pode alterar os ritmos cardíacos. Como consequência, os vasos sanguíneos do coração podem se contrair, exigindo mais do órgão.

Um em cada três participantes tinham níveis elevados de NPY e 50% mais probabilidade de morrer de complicações cardíacas durante o período de acompanhamento do estudo.

“As descobertas desta pesquisa são um desenvolvimento novo e estimulante, baseado em mais de dez anos de pesquisa colaborativa sobre o hormônio do estresse”, afirma o professor de medicina cardiovascular da Universidade de Oxford, Neil Herring, em comunicado à imprensa.

O pesquisador sugere que a medição do NPY juntamente com o BNP poderia ajudar a diagnosticar as pessoas que correm maior risco de ter insuficiência cardíaca. Herring acredita que os exames de sangue para a detecção do hormônio poderão ser introduzidos no mercado em cinco anos.

O estudo seguirá investigando se pacientes com níveis muito elevados do neuropeptídeo Y podem se beneficiar com o tratamento usando um cardioversor-desfibrilador implantável (CDI), por exemplo. O equipamento monitora constantemente o coração e aplica o tratamento de forma automática para corrigir o ritmo cardíaco acelerado quando necessário.

Confira a matéria completa no portal Metrópoles

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