Entrevista em Jaguariaíva aborda o implante cardíaco
Alunas do quinto ano B da Escola Júlio de Mesquita Filho puderam conversar com Andréa Ribeiro, que conta com dispositivo no coração para corrigir problema e falou de todo o procedimento
Publicado: 02/09/2024, 15:20
O quinto ano B da Escola Municipal Júlio de Mesquita Filho, em Jaguariaíva, da professora Fabiele Corrêa dos Santos, realizou uma entrevista sobre implante cardíaco. As alunas Ayla Bianca da Silva e Stella Barbosa Bueno puderam conversar com Andréa Ribeiro, que tem 43 anos e sofria de miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca. A docente cita que os alunos puderam assistir ao trabalho jornalístico, se inteirar do assunto e tirarem suas dúvidas.
“A entrevistada nos contou que a válvula do seu coração estava dilatada e o seu coração precisava fazer muita força para fazer a circulação sanguínea, por isso seu coração começou a crescer, aí a musculatura do coração foi ficando fraca de tanto esforço e o coração grande, pressionava o tórax e os pulmões, causando muita falta de ar, aí precisava ir para o hospital e ficar no oxigênio até a saturação melhorar e estabilizar”, aponta a educadora.
Fabiele destaca que o coração da entrevista estava muito fraco, com 18% de trabalho apenas, podendo ter uma morte súbita, com a médica informando que era necessário um transplante. Como o transporte de coração é difícil, ela sugeriu o implante de CID, um cardiodesfibrilador implantável – um aparelho colocado por meio de cirurgia no peito e os eletrodos passam pela veia, implantando no órgão, capaz de detectar arritmias graves, ou seja, quando o coração não conseguir trabalhar, o aparelho envia estímulos elétricos para ele trabalhar no ritmo certo.
“O tempo de duração desse aparelho é de oito a dez anos. Aí, quando precisar, troca só o aparelho. Com esse aparelho é proibido fazer exame de ressonância, tomografia, passar em porta de banco, quando ligar o micro-ondas, permanecer longe até desligar, celular só atendendo lado direito e evitar bebidas alcoólicas e má alimentação. Andréa diz que sentiu muito medo de morrer, mas com fé em Deus e apoio da sua família, conseguiu vencer o medo e hoje está muito feliz com o resultado”, conclui a professora.
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