Povos Indígenas inspiram diversificado trabalho em Rebouças

O quinto ano A da Escola Municipal do Campo Imaculada Conceição de Maria, no Faxinal dos Francos, em Rebouças, teve a oportunidade de mergulhar na cultura dos povos indígenas por meio de diversas atividades, sobre coordenação da professora Marcia Scavinski. A docente cita que a jornada dos alunos começou com uma sessão de leitura, com os estudantes divididos em grupos para explorarem diversos mitos originários destes povos brasileiros.

“Cada grupo se debruçou sobre uma história diferente, aprendendo não só sobre os personagens e tramas, mas também sobre o profundo significado desses relatos no contexto cultural de cada tribo. Antes de avançarmos para a recriação dos mitos, foi essencial apresentar aos alunos o conceito de ‘mito’ e discutir sua importância fundamental nas culturas indígenas. Esses mitos não são apenas histórias; eles são uma forma de transmitir valores, ensinamentos e a cosmovisão de um povo”, relata a educadora.

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Marcia explica que após a leitura, cada grupo assumiu uma tarefa de adaptar seu mito explorado em narração orada, apresentada à toda classe, ajudando a desenvolver habilidades de fala e apresentação dos alunos, além de compartilharem entre si as riquezas encontradas em cada mito.

“Para enriquecer ainda mais nossa experiência, tivemos contato com elementos materiais da cultura indígena. Os alunos puderam manusear cestos, braceletes, além de arcos, o que proporcionou um entendimento mais concreto e tátil das tradições indígenas. No dia seguinte, inspirados pela arte e simbolismo dos mitos lidos, os alunos se dedicaram a recriar grafismos indígenas”, complementa a professora.

A atividade citada pela docente permitiu que os educandos expressassem criativamente o que haviam aprendizado e, ao mesmo tempo, em que respeitavam e valorizavam as origens desses padrões artísticos e seus significados. “Esta imersão nos mitos e na cultura material dos povos indígenas não só apresentou um aspecto vital da história e cultura brasileiras, mas também reforçou a importância da diversidade e do respeito por diferentes maneiras de ver o mundo”, conclui a professora.

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