TEA é tema de amplo projeto em turma de Castro

O 5º ano B da Escola Municipal de Jardim Bela Vista, em Castro, sob coordenação da professora Adriane Schelesky, desenvolveu um projeto sobre a conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA), em decorrência da necessidade encontrada pelos alunos em entender o tema. A docente destaca as ações que ocorreram entre 25 de abril a 23 de maio, visto que na instituição há três alunos com o transtorno.

“Juntamente com a professora Scarlet Palhano, tivemos a ideia de chamar a mãe de um desses aluno, Larissa Roquete, do Ravi do 1º ano, para que ela contasse como é comportamento do seu filho em casa. A conversa foi organizada em forma de entrevista e, no dia marcado, os alunos estavam bem preparados e a conversa foi bastante produtiva. A Larissa respondeu todas as perguntas realizadas”, aponta a educadora.

Para repassar esse conhecimento a outras turmas, relata Adriane, os alunos se organizaram com colegas dos terceiros anos A e B, quarto e quinto anos A, explicando os questionamentos pré-elaborados e as dúvidas que surgiram no momento por parte das turmas. Já nas de idade menor (primeiro A, segundos A e B), os educandos acharam necessário que a mãe retornasse à escola para conversar com a crianças de forma mais leve, facilitando o entendimento.

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“Ela apresentou um vídeo da turma da Mônica que aborda sobre essa temática e, a seguir, deixou livre para que as crianças fizessem perguntas relacionadas sobre o autismo como um todo e também referente ao comportamento do colega Ravi. Quando os alunos conheceram o colar do autismo, interessaram-se pelo fato de que ele proporciona ao autista preferência em ambientes públicos e identificação do autista. Esse colar é adquirido pela família, e no caso do colega Luiz Felipe que também é autista, mostrou-se interessado em ter um colar”, complementa a professora.

Por fim, pontua a educadora, o trabalho trouxe um novo olhar dos alunos para o TEA, auxiliando na interação escolar e no desenvolvimentos dos educandos autistas. "É muito gratificante poder falar sobre o autismo com as crianças, mas, principalmente, ouvi-los e saber que foi plantado uma semente de inclusão. Muito bom saber que essas crianças são as que convivem com o Ravi e que, a partir de agora, entendem o que é o autismo e passam para frente às informações que receberam”, conclui Adriane.

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