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Alunos de Palmeira se deliciam com tradições e iguarias locais

Estudo sobre as culturas italiana e russo-alemã, com ênfase na gengibirra e pão no bafo, movimentaram quintos anos da Escola do Campo de Witmarsum

Alunos puderam experimentar conhecimento de forma saborosa
Alunos puderam experimentar conhecimento de forma saborosa -

Dhiego Tchmolo

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Os quintos anos da Escola Municipal do Campo de Witmarsum, em Palmeira, puderam dar continuidade aos estudos acerca das contribuições dos imigrantes no município. Segundo a professora do 5º ano A, Alexsandra Schweigert de Oliveira, Sandy, a aula foi “super gostosa”, com degustação de gengibirra e pão no bafo, além de conhecerem mais acerca das culturas italiana e russo-alemã, junto ao tema ‘o que é patrimônio’.

Primeiramente, a docente traz uma contextualização de Cecília Londres que destaca que patrimônio envolvendo tudo que é criado, valorizado e preservado, como monumentos e obras de artes, festas, músicas e danças, folguedos e comidas, saberes, fazeres e falares, além do que é produzido com as mãos, ideias e fantasia.

“Nessa aula trouxemos o modo de preparo de dois patrimônios imateriais de Palmeira: a gengibirra e o pão no bafo. Os alunos aprenderam como era feita a gengibirra caseira e que atualmente a fábrica da família Cini que está situada em São José dos Pinhas. Essa bebida é de origem italiana, onde a base é o gengibre que fermenta, gerando o gás do refrigerante. Foi de grande surpresa descobrir que essa bebida teve sua origem aqui em nosso município e hoje conhecida em todo o Brasil”, aponta a educadora.

Sandy também cita que foram levados os ingredientes e modo de preparo do pão no bafo, prato típico da região, feito com carne de porco, repolho e couve, com a massa ‘assada’ no vapor produzido pelos vegetais. “Esse prato foi tombado como Patrimônio Imaterial de Palmeira e tem sua origem nos russos-alemães que, saindo da Rússia, no Brasil não tinham muitos alimentos e utilizando os recursos, criaram esse prato que agrada a muitos”, complementa a professora.

Por fim, a educadora cita que após explicado o preparo, foi a vez de degustar essa iguaria. “Muitos dos alunos não conheciam e, a partir da degustação, comentaram que gostariam de comer mais, por ser algo muito gostoso e um alimento que une carne, vegetais e o pão”, conclui a docente.

Acesse o blog escolar da Escola do Campo de Witmarsum clicando aqui.

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