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Vamos Ler e a amplitude do conhecimento

As mais de 100 produções nos Campos Gerais mostraram professores ativos, alunos refletindo e uma gama de opções a serem debatidas.

Vamos Ler - Geração Digital teve mais de 100 produções no semestre
Vamos Ler - Geração Digital teve mais de 100 produções no semestre -

Dhiego Tchmolo

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As mais de 100 produções nos Campos Gerais mostraram professores ativos, alunos refletindo e uma gama de opções a serem debatidas.

Os trabalhos do Vamos Ler – Geração Digital do primeiro semestre chegaram ao fim, com a metade do projeto concluída em 2017. Foram várias atividades desenvolvidas em todos os cinco municípios envolvidos com mídia e educação nos Campos Gerais – Ponta Grossa, Jaguariaíva, Imbituva, Tibagi e Carambeí – apontando para um cenário de crescimento tecnológico e pedagógico nas mais de 50 turmas que estão envolvidas com o projeto desenvolvido pelo portal aRede em parceria com o Jornal da Manhã.

Como não poderia deixar de ser diferente, os trabalhos envolvendo a inserção de mídias digitais nas escolas, bem como a utilização de impressos, ampliou a gama de conceitos que os alunos têm acerca das informações. Também, serviu para fortalecer o relacionamento entre professores e comunidade, destacando a potencialidade que os docentes adquiriram – situação que antes era restrita a conversas e divulgações em redes sociais.

Ou seja: o Vamos Ler – Geração Digital passou a ter valor de referência para quem está na sala de aula. Os alunos, principais atores e responsáveis diretos pela manutenção das escolas, puderam ser vistos além de simples crianças aprendendo matemática e português. Passaram a ser produtores, começaram a informar e, o mais importante, refletiram e fizeram refletir aqueles que puderam acompanhar seus debates.

Outro destaque positivo dos dois primeiros bimestres do ano foi a relação com que professores e equipe pedagógica se relacionavam com os estudantes e a comunidade em geral. Com trabalhos criativos, os registros em texto, foto e vídeo serviram de respaldo para acabar com a premissa que, outrora, importava a imagem de um estudo mecanicista, pouco reflexivo e engessado. Com o Vamos Ler, a amplitude de ideias passou a jogar do lado dos educandos.

Referências

Podemos destacar que cada escola, professor e turma de alunos utilizaram de maneiras diferentes o que está à sua disposição para elaborar o conteúdo. Temas já amplamente tratados em sala de aula, como bullying, meio ambiente, higiene e trânsito, não foram mais meros recursos; passaram a ser fatos relatados num canal de comunicação que atinge centenas de milhares de pessoas em todos os Campos Gerais.

Aqui fica o destaque de inovações. Um dos projetos que mais chamaram a atenção foi o ‘Linha do Tempo’: registro de atividades dos alunos do 5ºC da Escola Municipal Zilá Bernadete Bach, onde são escritos, dia a dia, os acontecimentos dos estudantes dentro e fora de sala. Também, debates sobre assuntos cotidianos são levados pelas crianças para uma ampla discussão.

O ‘Piquenique da Leitura’, na Escola Municipal Maria Boska Pedroso, levava os alunos a diferentes pontos de Imbituva para que pudessem desenvolver conceitos voltados ao hábito de ler. Isso incluiu uma visita a uma cooperativa de crédito, onde puderam conhecer mais sobre a educação financeira, prevenindo-se de futuros problemas com o dinheiro.

O jornal como referência

Já em Jaguariaíva pudemos constatar que os periódicos do Jornal da Manhã serviram como uma luneta sobre informações que, mesmo presentes na rede, não comportam a essência documental dos impressos. Assim, as professoras do município desenvolveram várias atividades relacionadas as notícias vinculadas num dos mais tradicionais jornais da região.

Outros municípios, como Ponta Grossa e Imbituva, também utilizaram do recurso para apresentar aos estudantes – que, pela idade, já nasceram na era de dispositivos digitais – a importância e relevância do jornal impresso. Foram produções que destacam que este tipo de formato ainda encanta aqueles que, anteriormente, monopolizavam suas informações pelos veículos disponíveis (televisão e internet).

Produção midiática

O ponto alto, como não poderia deixar de ser, foram as produções que inseriam o conteúdo midiático em sala de aula. Mais que objetivo principal do projeto, este tipo de trabalho circunde a localização dos alunos perante ao que se convenciona como mídias digitais. E, sem surpreender, eles atenderam às expectativas sem titubear.

As entrevistas ganharam enorme destaque na produção em toda a região: independente do tema, as crianças atuaram como verdadeiras repórteres. Do tabagismo ao esporte, o que não faltou foi a capacidade de todos agirem como repórteres, saírem a campo. E qual foi aprendizado? Como relatam as professoras, inúmeros. Como vemos nos vídeos, fotos e produções textuais, pedagógicos e formadores de cidadãos críticos.

Próximos passos

O Vamos Ler – Geração Digital retorna com as atividades produzidas pelos estudantes após o término das férias escolares. Cada município conta com um calendário diferente, mas todos estarão integrados, novamente, com o projeto em agosto.

Nos municípios de Jaguariaíva e Ponta Grossa, novas escolas entram. Em Carambeí, Tibagi e Imbituva, os mesmos professores dão sequências nas atividades estabelecidas. E, como novidade, a inserção de turmas do Ensino Fundamental II, mostrará a abrangência no projeto – este que, completando 10 anos, fixa-se como relevante e principal no papel de levar a mídia para a sala de aula nos Campos Gerais.

Fique atento: nos próximos dias, o Vamos Ler – Geração Digital trará um resumo das produções do primeiro semestre. Neste post será listado, abaixo, todos os resumos. Não deixe de conferir.

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