Golpistas presos tinham sede de operação em Ponta Grossa
Ainda segundo as investigações, os criminosos atuavam em parceria com um hacker que também realizava as ações em Ponta Grossa
Publicado: 05/11/2025, 12:39

O Ministério Público do Paraná realizou, na terça e nesta quarta-feira (4 e 5), deflagrou as operações “A Rede”, “Muralha de Areia” e “Vértice”, com apoio da Polícia Científica e dos Ministérios Públicos dos Estados do Rio de Janeiro e do Ceará. A ação foi realizada por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que concedeu uma entrevista coletiva durante a manhã desta quarta.
Durante a coletiva, o promotor de justiça Antônio Juliano Souza Albanez e o delegado da Polícia Civil, doutor Fernando Maurício Jasinski, informaram que a organização criminosa que atuava com crimes de furto mediante fraude e estelionato eletrônico, lavagem de capitais, corrupção ativa e passiva e tráfico de drogas, realizava as ações através de uma central telefônica com sede em Ponta Grossa. A localização da central não foi informado.
Segundo o delegado Fernando Jasinski, essa organização criminosa atuava com a falsa central telefônica onde os bandidos ligavam para as vítimas se passando como funcionários de instituições, como bancos, por exemplo. Os criminosos induziam a vítima a informar detalhes pessoais, como dados bancários, e após obterem as informações, os investigados utilizavam um hacker, que também operava de Ponta Grossa, para invadir as contas e aplicar os golpes.
Ao longo das investigações, o Gaeco identificou golpes em diversos locais do país, como em São Paulo, onde uma empresa sofreu um golpe de mais de R$ 560 mil, por exemplo. Segundo Jasinski, estes golpes eram aplicados em locais distantes para dificultar as investigações. Confira a coletiva completa abaixo:
MAIS DETALHES - Além da operação 'A Rede', que investigava a falsa central telefônica que atuava em Ponta Grossa, o Gaeco também realizou a operação 'Muralha de Areia', que investigava conversas telefônicas entre os membros da organização criminosa. Segundo o Gaeco, os criminosos também atuavam em um esquema de corrupção envolvendo a compra de benefícios indevidos na Unidade de Progressão em Ponta Grossa.
Por fim, o terceiro braço da ação, nomeado 'Operação Vértice', permitiu a coleta de evidências do envolvimento de alguns dos investigados em um complexo esquema de lavagem de dinheiro do tráfico.
Para saber mais detalhes da operação, basta clicar aqui.





















