Volume de água no Lago de Olarias será reduzido durante o período de limpeza | aRede
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Volume de água no Lago de Olarias será reduzido durante o período de limpeza

Secamento da área é temporário; projeto faz parte de manutenção a longo prazo para otimizar efetividade do lago

Rebaixamento do nível de água faz parte da primeira etapa do projeto
Rebaixamento do nível de água faz parte da primeira etapa do projeto -

Milena Batista e Lilian Magalhães

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Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, a Secretaria de Infraestrutura e Planejamento e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan), iniciou o processo de sondagens do tipo SPT, que utiliza o método de investigação geotécnica para identificar condições do solo, para realizar as obras de desassoreamento do lago, previstas para fevereiro de 2026. 

Devido ao procedimento, foi necessário o rebaixamento do nível de água do local. Na última quarta-feira (1º), durante coletiva de imprensa, Rafael Mansani, presidente do Iplan, indicou que seria possível que a população se deparasse com o lago seco, neste período de estudo para o desassoreamento.

Neste sábado (4), quem passava pelo Lago de Olarias percebeu que o local já está seco. Por conta do rebaixamento de nível e secamento da área, materiais orgânicos entraram em decomposição e acabaram gerando um cheiro incômodo que, segundo Carla Kristki, secretária de Meio Ambiente de Ponta Grossa, é algo natural do processo e será temporário.

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Ainda na coletiva de imprensa para tirar dúvidas sobre o trabalho que ocorrerá no Lago de Olarias, Carla destacou que na primeira etapa do projeto seria necessário o rebaixamento do nível de água do local. “Isto é necessário para entendermos onde e como proceder com as obras que serão feitas em fevereiro. Por esta razão, viemos a público para informar que o nível de água será rebaixado para a realização do estudo, mas, posteriormente, ele retornará ao nível normal”.

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Secamento da área é temporário | Autor: Lilian Magalhães/aRede
  

MANUTENÇÃO - Para a secretária, o projeto tem como fator de força a economia na manutenção do local. "É mais econômico trabalharmos com manutenção e prevenção do que com conserto de estragos que poderiam vir a acontecer, como alagamentos. Por isso, esse planejamento antecipado é tão importante", diz. A gestora responsável pelo departamento de Meio Ambiente de Ponta Grossa ainda reforçou que a obra se compromete com a proteção da fauna e flora da região.

Luiz Henrique Honesko, secretário de Infraestrutura e Planejamento da cidade, conta que o projeto é resultado de uma pesquisa feita pensando na efetividade do lago a longo prazo. "Fizemos um levantamento que apontou que o lago está com um volume de solo depositado em aproximadamente 70 mil m², e isto inviabilizava outras obras. Este projeto foi licenciado pelo Instituto Água e Terra (IAT) e, a partir da semana que vem, faremos a sondagem no solo, que vai nos indicar qual a solução correta do desassoreamento. Neste primeiro momento, será um rebaixo parcial de água. O próximo passo é construir um 'caminho' para os caminhões, equipamentos pesados e os colaboradores trabalharem na obra", afirma.

LAGO DE OLARIAS - Para justificar a obra, Rafael Mansani, presidente do Iplan, explica que o lago é uma bacia de contenção que evita enchentes, e seu nível é flutuante a depender das chuvas e de seu descarregamento. "Juntamente com a água que ele recolhe, ele vai, com o tempo, sedimentando, e isto é o assoreamento. Por isso, é preciso de um planejamento em que, a cada período, você possa perceber que o nível de água deixa de ser efetivo. Os 70 mil m² de sedimento significam que não tem mais como entrar este volume de água no lago. Por isso, o nosso planejamento é a longo prazo, e visamos, neste momento, a recuperação da efetividade do Lago 1".

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