Ponta Grossa apresenta estudo para instalação de porto seco | aRede
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Ponta Grossa apresenta estudo para instalação de porto seco

Projeto irá impactar diretamente nos custos de transporte de materiais e na geração de empregos nos Campos Gerais

A apresentação do projeto contou com a participação de lideranças de Ponta Grossa
A apresentação do projeto contou com a participação de lideranças de Ponta Grossa -

Lucas Ribeiro

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A cidade de Ponta Grossa pode estar próxima de sediar uma grande infraestrutura que impactará diretamente na logística de armazenamento, importação e exportação de produtos nos Campos Gerais. Na tarde de sexta-feira (12), foi apresentado à Receita Federal de Ponta Grossa um ‘Estudo de Viabilidade’ para a construção de um ‘porto seco’ no município, produzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O Portal aRede teve acesso ao documento onde, no decorrer de 70 páginas, expõe detalhes do projeto e também as vantagens de sua instalação em Ponta Grossa.

O documento, financiado pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg) e pela prefeitura Municipal de Ponta Grossa, foi apresentado em um evento que contou com a participação da Prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil); da secretária Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Faynara Merege; do delegado da Receita Federal de Ponta Grossa, Remy Deiab Junior; além de representantes da Acipg e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

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O projeto tratou de apresentar as potencialidades da região e do município, principalmente nas áreas de infraestrutura e economia, que servem como justificativa para a construção do porto seco. Conforme explica Remy Deiab Junior, a construção da estrutura alfandegaria impactaria diretamente nos custos em importação e exportação de produtos, principalmente pelo ponto de reduzir os gastos com transporte de cargas. O delegado também pontua que, além dos benefícios na redução dos valores de transporte, a nova obra afetará diretamente na geração de empregos na região.

“O porto seco traria redução de custos para os nossos importadores e exportadores, principalmente com relação aos custos de transporte, que representaria um ganho significativo em relação às operações que têm que ser feitas lá nos portos marítimos de Paranaguá, por exemplo. [...] Há também uma maior geração de empregos, de renda, de arrecadação, e fomentaria ainda mais o potencial de investimentos que já é elevadíssimo na nossa região”, detalha Remy Deiab Junior.

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SOBRE A CONSTRUÇÃO - O porto seco é uma estrutura alfandegada que funciona como um terminal logístico terrestre. Conhecido também como Estação Aduaneira do Interior (Eadi), atua especialmente no armazenamento, inspeção, movimentação e despacho de mercadorias para importação ou exportação.

Conforme detalhado no projeto apresentado pelo Sebrae, a construção deste tipo de estrutura em regiões de interior, como nos Campos Gerais, é um processo denominado de ‘interiorização dos portos secos’ e tem como foco o desafogamento de regiões portuárias marítimas. O objetivo dessas ações é evitar transtornos relacionados ao congestionamento de cargas e veículos, além se der uma alternativa para alta demanda de transações envolvendo importações e exportações.

PRÓXIMAS AÇÕES - Como destacado pelo delegado Remy Deiab Junior, o foco agora é apresentar o projeto para a Superintendência da Receita Federal na 9ª região fiscal de Curitiba, que congrega os estados do Paraná e Santa Catarina. A instituição é quem detém o poder de validação deste tipo de construção. Caso autorize a instalação nos Campos Gerais, o município deve então entrar em uma etapa de licitação e apresentação do projeto para, enfim, efetivar a construção do porto seco em Ponta Grossa.

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