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Atualização do Plano Diretor deve destravar avanço econômico de PG

Representante do Conselho de Desenvolvimento Econômico repercutiu como a ausência de mudanças travou o crescimento do município

Carlos Tavarnaro, coordenador da Câmara Técnica de Urbanismo do CDEPG
Carlos Tavarnaro, coordenador da Câmara Técnica de Urbanismo do CDEPG -

Matheus Gaston

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O Jornalismo do Portal aRede e do Jornal da Manhã segue com a série de reportagens o Plano Diretor de Ponta Grossa e as atualizações que devem impactar diferentes setores. Em entrevista concedida nesta segunda-feira (26), o coordenador da Câmara Técnica de Urbanismo do Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDEPG), Carlos Tavarnaro, abordou como as mudanças podem refletir no avanço da economia local. 

Criado em 2018, o CDEPG busca articular o desenvolvimento econômico e sustentável por meio de articulações junto à sociedade organizada e aos poderes constituídos, com foco na qualidade de vida. Desde sua instituição, o grupo participa ativamente de discussões voltadas à atualização do Plano Diretor, instrumento considerado essencial para o crescimento de Ponta Grossa. 

No entanto, ao longo dos últimos cinco anos, o CDEPG aponta que nem sempre teve voz nesse debate, cenário que tem evoluído de forma positiva com as atuais gestões do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Iplan) e da Câmara de Vereadores

“Certamente podemos contribuir com o dia a dia de engenheiros, arquitetos, corretores. Ou seja, quem sofre o impacto de um Plano Diretor bem feito ou mal feito. Temos trânsito em todas as esferas de poder e estamos sendo ouvidos. Tenho certeza que esse ajuste que está sendo capitaneado e os próximos que virão vão trazer muitos benefícios para a cidade”, considera Tavarnaro. 

ECONOMIA - Quando questionado sobre como as alterações no Plano Diretor devem influenciar a economia de Ponta Grossa, o representante do conselho repercutiu como a ausência de mudanças travou o desenvolvimento municipal.

“A incerteza sobre onde, o que e como eu posso construir e a dificuldade de instalar determinadas atividades em ruas com total vocação, por exemplo, travaram o crescimento da cidade”, avalia. “O Município é responsável por dizer à população onde é possível desenvolver, além de projetar o futuro. Tudo isso é investimento”, completa. 

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Entrevista foi concedida nesta segunda-feira (26) | Autor: aRede.info
  

Segundo Tavarnaro, uma das expectativas do CDEPG com os ajustes no Plano Diretor também é promover construções mais responsáveis. Para ele, algumas permissibilidades culminaram em “abusos arquitetônicos” nos últimos anos. Por fim, o coordenador da Câmara Técnica ainda ressalta a importância do diálogo frequente entre o poder público e os agentes privados para que Ponta Grossa possa crescer sem atrasos. 

“Isso está destravando o setor imobiliário, cujo a receita fica já no primeiro dia para a tia da marmita, para o servente de pedreiro, para a loja de materiais de construção. É um fortalecimento da economia local direto e rápido”, finaliza. 

RELEMBRE - A terceira reportagem da série especial sobre o Plano Diretor, publicada na última sexta-feira (23), destacou como a atualização da legislação deve destravar investimento e dar segurança jurídica a empresários. Em entrevista, o diretor de Urbanismo da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), Fabiano Gravena, sinalizou como a nova proposta busca trazer o equilíbrio necessário entre o planejamento urbano e o dinamismo econômico. O representante ainda discutiu a flexibilização do zoneamento urbano - clique aqui e confira o texto.

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