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Itaiacoca receberá casas populares pelo programa Minha Casa, Minha Vida

Unidades serão construídas com recursos federais e sob gestão da União por Moradia Popular do Paraná

50 casas serão construídas através do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaiacoca
50 casas serão construídas através do programa Minha Casa, Minha Vida, em Itaiacoca -

Kadu Mendes

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A região do distrito de Itaiacoca, no interior de Ponta Grossa, será beneficiada com a construção de 50 novas casas populares por meio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) Entidades – modalidade criada em 2023 pelo Governo Federal. O projeto é intermediado pelo movimento União por Moradia Popular (UMP) do Paraná.

Segundo Gerveson Tramontin, coordenador geral da UMP em Ponta Grossa, o Ministério das Cidades liberou cerca de R$ 3,75 milhões para a construção das unidades, o que corresponde a aproximadamente R$ 75 mil por casa. O recurso, proveniente do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), é depositado em uma conta vinculada à UMP estadual e gerido por duas comissões formadas pelas próprias famílias: a Comissão de Representação do Empreendimento e a Comissão de Acompanhamento da Obra. A fiscalização dos recursos é feita pela Caixa Econômica Federal.

O projeto das casas de Itaiacoca foi protocolado em abril de 2023 e, desde então, a UMP estadual deu início à coleta de documentos e à distribuição das casas entre as famílias selecionadas. As 50 unidades serão erguidas em sete diferentes localidades do distrito, de acordo com critérios de demanda e seleção.

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Gerveson Tramontin explica o trâmite para a construção das novas casas em Itaiacoca | Autor: Grupo aRede.
  

O programa segue o modelo de autogestão, no qual todas as etapas do processo — da seleção dos beneficiários à entrega das chaves — são geridas pela própria entidade. “Desde a seleção das famílias, a elaboração dos projetos, a execução da obra, a gestão da obra, a entrega das chaves... Tudo acontece sobre a responsabilidade da UMP”, enfatiza Tramontin.

Como a UMP de Ponta Grossa já conduz o projeto “União Ouro Verde”, que também prevê 50 casas no perímetro urbano da cidade, o trâmite burocrático das unidades em Itaiacoca ficou sob responsabilidade da direção estadual da UMP. Tramontin explica que as entidades que iriam construir casas através do MCMV pela primeira vez tinham uma limitação de 50 unidades por empreendimento e por isso que as unidades de Itaiacoca são intermediadas pela UMP estadual e não pela municipal.

“Para nós o sentido da moradia vai além da questão de ser um produto com valor venal. A casa é um lugar que permite a uma família construir seus sonhos, criar os filhos,” afirmou o coordenador. “A moradia é muito mais do que quatro paredes e um teto. É a possibilidade de você ter um espaço construído para abrigar suas família.”

As famílias contempladas não terão que pagar prestações pelas moradias. A exceção será para aquelas com renda superior a dois salários mínimos, que pagarão 5% do valor total do imóvel, conforme informou Tramontin.

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