Justiça condena a quase 22 anos de prisão homem que assassinou transexual em PG | aRede
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Justiça condena a quase 22 anos de prisão homem que assassinou transexual em PG

Homem foi condenado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsa identidade e furto qualificado

Karla Raphaela Pereira dos Santos foi assassinada em 3 de dezembro de 2020
Karla Raphaela Pereira dos Santos foi assassinada em 3 de dezembro de 2020 -

Publicado por Rodolpho Bowens

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O Tribunal do Júri de Ponta Grossa condenou a quase 22 anos de prisão um homem denunciado pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MP/PR) pelo assassinato de Karla Raphaela Pereira dos Santos, em 3 de dezembro de 2020. A vítima era uma mulher transexual que trabalhava como garota de programa. A sessão de julgamento ocorreu nessa quinta-feira (20), e a pena total fixada foi de 21 anos e 7 meses de reclusão, além de 4 meses e 23 dias de detenção e 31 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsa identidade e furto qualificado.

O réu já havia sido submetido a julgamento e condenado pelo Tribunal do Júri em fevereiro de 2024, mas sua defesa recorreu, obtendo a nulidade da condenação, de modo que o denunciado aguardou o novo julgamento em liberdade. Com a nova condenação, ele iniciará imediatamente o cumprimento da pena em regime fechado.

A vítima foi morta no apartamento do réu, e seu corpo ainda não foi encontrado. O Conselho de Sentença acolheu a tese sustentada pela 10ª Promotoria de Justiça, reconhecendo a qualificadora do uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Na tentativa de ocultar os crimes praticados, o autor do homicídio e um cúmplice passaram-se pela vítima em troca de mensagens com pessoa conhecida dela, usando o próprio aparelho de telefone celular da mulher assassinada – depois do crime, ainda ficaram com o celular dela.

O cúmplice, que teve comprovada a participação nos crimes, foi igualmente denunciado pelo MP/PR e condenado em julgamento realizado em fevereiro de 2024 pelo Tribunal do Júri à pena de seis anos de reclusão em regime semiaberto.

Com informações: Ministério Público.

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