Secretário da Fazenda de PG destaca orçamento recorde e projeta 2025 | aRede
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Secretário da Fazenda de PG destaca orçamento recorde e projeta 2025

Em entrevista ao Portal aRede, Cláudio Grokoviski apresentou os valores que cada setor da Administração Municipal receberá no próximo exercício financeiro

Cláudio Grokoviski também destacou aspectos da arrecadação do Município, em 2024
Cláudio Grokoviski também destacou aspectos da arrecadação do Município, em 2024 -

Kadu Mendes

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A próxima prefeita de Ponta Grossa terá o maior orçamento da história do Município para administrar. O montante de R$ 1,89 bilhão será dividido entre as secretarias que compõe o governo conforme as necessidades apontadas pela população em consulta pública feita pela Prefeitura ainda este ano. Para detalhar estes aspectos, o Portal aRede recebeu, na tarde desta segunda-feira (21), o secretário de Municipal de Fazenda, Cláudio Grokoviski, que ressaltou o panorama das finanças públicas e do caixa da Administração para o próximo ano.

Antes de explicar as minúcias dos números do orçamento, Grokoviski atribuiu o aumento do caixa da Prefeitura a uma eficiência da gestão das contas públicas. Ele destaca que para se ter boa gestão fiscal é necessário dispor de um planejamento financeiro bem estruturado e embasado. Segundo o secretário, nos últimos anos, o Município gastou menos, arrecadou mais e isso impactou positivamente a saúde das finanças. “Por isso nós conseguimos, nos últimos quatro anos, o ‘Conceito A’ na Capacidade de Pagamento (CAPAG) e conseguimos, de forma inédita, ter as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas. Isso faz com que o município tenha um poder de investimento maior”, destacou.

Grokoviski apresentou o cenário da divisão do orçamento para 2025, o qual foi protocolado no Projeto de Lei nº. 382/2024, que tramita nas comissões permanentes da Câmara Municipal. Conhecida como Lei Orçamentária Anual (LOA), a regulamentação estima a receita e fixa as despesas para o próximo exercício financeiro. Para 2025, Ponta Grossa terá um crescimento de 13,7% no orçamento em relação ao exercício de 2024, consequentemente, cada setor da Administração Pública receberá uma fatia maior do orçamento. A Educação terá um orçamento superior a R$ 497 milhões, já a Saúde receberá R$ 350 milhões e a Segurança contará com um caixa de R$ 77 milhões. Contudo, o número que mais chama atenção é o valor que a Infraestrutura terá a disposição: R$ 350 milhões; para se ter uma ideia o valor é 368,61% maior do que o de quatro anos atrás, quando o setor dispunha de R$ 74 milhões, 2021. Nesse caso, quando se fala em ‘Infraestrutura’ se compreende a secretaria que leva este nome e também a pasta de ‘Serviços Públicos’ responsável pela manutenção das estruturas municipais existentes e que necessitam de manutenção.

Os investimentos para 2025 foram previstos com base no Plano Plurianual (PPA) 2022 – 2025 e no Plano de Compras Anual de cada Secretaria/Fundação definido em 2024 para 2025, uma vez que, as peças orçamentárias, PPA, LDO e LOA devem guardar harmonia.

Ao final da entrevista, Cláudio Grokoviski ponderou que o Município, ao manter as finanças públicas com fechamentos positivos, atrai investimentos da iniciativa privada, o que gera um auemento da arrecadação através de impostos cobrados das empresas e fomenta a geração de empregos. “Ponta Grossa não desacelerou e continua sendo muito procurada pelas empresas [...] Atrelado a isso tem toda uma gestão que está em ordem. Isso faz com que Ponta Grossa seja um município bom para se investir”, finalizou.

ARRECADAÇÃO - Grokoviski também contextualizou o cenário da arrecadação tributária do Município. Entre as receitas, aquelas oriundas de propriedade do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) se observou um aumento pouco acima da inflação, que se deu devido a reposição inflacionária e não por conta de um aumento no valor própria da cobrança. As Transferências Constitucionais de ICMS, por sua vez, cresceram 18,42% e o aumento no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi de 13,07%. O secretário também destacou o crescimento nas receitas próprias de ISS, que foi de 15,52% e do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de 16,16%. Esses aumentos se dão quando se compara os oito meses deste ano com os de 2023.  

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