Homem é condenado a anos de prisão sem cometer crimes em PG | aRede
PUBLICIDADE

Homem é condenado a anos de prisão sem cometer crimes em PG

Conforme o advogado Djalma Silva, a pessoa que cometia os crimes estava se passando pelo seu cliente; ele foi condenado a mais de 9 anos de prisão, sem ter cometido um crime

O responsável pelos crimes estava usando outra identificação
O responsável pelos crimes estava usando outra identificação -

Milena Batista

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Um morador de Ponta Grossa foi condenado a mais de 9 anos de prisão por crimes que ele não cometeu. Conforme o advogado Djalma Silva, as acusações são por envolvimentos com o tráfico de drogas, no entanto, o seu cliente nunca teve passagem pela polícia.

“Ele me procurou porque foi intimado a pagar uma multa de um processo criminal em que ele havia sido condenado. Porém, meu cliente confirmou que nunca havia sido preso e disse que não sabia do que se tratava”, comentou Djalma. O advogado relatou que, ao verificar o processo, foi constatado era sobre envolvimento com o tráfico de drogas e que o crime foi julgado e sentenciado na comarca de Campo Largo.

Ao estudar o processo, Djalma confirmou que o homem, autuado em flagrante em audiência virtual, não se tratava de seu cliente. “O vídeo da oitiva no flagrante, assim como na audiência de custódia, era de outra pessoa se passando pelo meu cliente”, contou o advogado. Segundo ele, “o suspeito preso não possuía documentos e a autoridade policial não realizou a identificação que deveria”, o que resultou no seu cliente sendo condenado.

“Nesse sábado, por acaso, parentes do meu cliente viram o verdadeiro culpado no Centro da cidade. Dessa forma, consegui pedir para a Polícia Militar (PM) abordar o cidadão e, novamente, ele estava se identificando como o meu cliente”, relatou Djalma. O homem que estava usando outra identificação foi preso, no entanto, o seu cliente continua com mais de 9 anos de prisão a serem cumpridos, mesmo sem cometer algum crime. O advogado definiu a situação como um “erro grave”.

Sendo assim, Djalma fez solicitações aos juízes de Ponta Grossa e de Campo Largo, pedindo que as condenações fossem revistas, além de informar que a prisão do verdadeiro responsável foi realizada. 

Sob supervisão de Mário Martins, com informações de Djalma Silva

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE