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Auditores do Trabalho fiscalizam segurança em silos de Ponta Grossa

Em três dias de fiscalização, fiscais irão verificar as condições de segurança das estruturas e de trabalho dos colaborados nesses locais

Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego irão verificar condições de segurança dessas estruturas em diversas empresas da região
Fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego irão verificar condições de segurança dessas estruturas em diversas empresas da região -

Publicado Por Larissa Bim

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Auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) iniciaram nesta terça-feira (9) uma ação de fiscalização em silos de cooperativas e empresas de recebimento de grãos localizados em Ponta Grossa e Região. O objetivo da operação, que terá duração de três dias, é verificar as condições de segurança das estruturas e de trabalho dos colaborados nesses locais.

Em março, análises concluídas pelo órgão constataram que o excesso de poeira de grãos em suspensão e, também, depositadas no chão, nas paredes e máquinas dentro dos túneis subterrâneos das esteiras transportadoras, gerou uma atmosfera explosiva, que ocasionou a morte de 10 trabalhadores e deixou outros 10 feridos em acidente dentro da Cooperativa C.Vale, em Palotina (PR), no 26 de julho de 2023. Na ocasião a equipe de fiscalização lavrou 26 autos de infração.

EVITAR NOVAS TRAGÉDIAS - Segundo o auditor-fiscal do Trabalho Maurício Pavesi, coordenador da operação, o objetivo é alertar as empresas para as adequações que devem ser realizadas para evitar que novas tragédias como essa se repitam no Paraná. “Além dessa fiscalização direta nas empresas, está ocorrendo um envio de notificações de orientação para dezenas de outras unidades no Paraná, que também podem ser alvo de uma inspeção direta para avaliar as questões de segurança do trabalho. Nessa primeira fase de fiscalização também será realizada a avaliação de documentos, podendo ocasionar numa eventual interdição da estrutura em caso de grave e iminente risco”, alertou o auditor. 

De acordo com o coordenador da operação, é importante que as empresas estejam em dia com as obrigações relacionadas à segurança de forma permanente e não apenas durante as fiscalizações. “Esperamos que essas fiscalizações se revertam em prevenção de acidentes, principalmente como essas tragédias tão impactantes. Quando você tem um acidente envolvendo explosão, engolfamento em espaço confinado, sempre gera o envolvimento de mais de um trabalhador. Não podemos aceitar empresas ou setores que possam gerar esse tipo de acidente”, reforçou o auditor.

Com informações: assessoria de imprensa 

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