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Condutor vira réu de acidente com morte de motoboy em PG

Homem deve responder um processo cível e um criminal pelo fato ocorrido em 3 de fevereiro

Rudolf Christensen, advogado de defesa do motoboy
Rudolf Christensen, advogado de defesa do motoboy -

Larissa Bim

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O advogado de acusação, Rudolf Christensen, que representa a família de Willian de Carvalho, vítima fatal de um acidente no bairro de Uvaranas, no mês de fevereiro, esteve nos estúdios do Portal aRede, nesta segunda-feira (11), trazendo detalhes sobre o indiciamento do motorista acusado pelo acidente.

Confira os destaques da entrevista:

O Ministério Público apresentou, em 28 de fevereiro, à 3ª Vara Criminal, uma denúncia solicitando o indiciamento do motorista da caminhonete, acusado pelo acidente na região de Uvaranas. A denúncia foi acatada e o réu deve responder dois processos, conforme o advogado conta. O primeiro criminal e o segundo, um processo cível, onde ele deve "ressarcir monetariamente todos os prejuízos que causou", diz Rudolf.

Ele explica que no depoimento do motorista acusado, ele teria assumido que estava conduzindo o veículo e que teria realizado teste de etilômetro no dia do acidente, que teria acusado uma dosagem confirmando a embriaguez. "Isso está comprovado no inquérito", declarou. Além disso, testemunhas também teriam sido ouvidas e teriam confirmado todos os fatos, segundo ele. Além disso, ele relata que o motorista teria atravessado a preferencial.

Sobre as alegações feitas pela defesa do acusado, de que o motoboy, vítima do acidente, estaria em alta velocidade, Rudolf diz que as testemunhas alegaram que o jovem estava dentro da velocidade permitida para a via. "A defesa vai usar as argumentações dela, mas no inquérito ficou muito comprovado a responsabilidade do [nome do suspeito] em toda a conduta lesiva para o Willian e toda a família dele", pontuou o advogado. 

Quando questionado se a dosagem, acima do permitido, para o teste de etilômetro realizado pelo motorista no dia, pode ter sido uma das causas do acidente, Rudolf afirma. "Não tenho dúvidas. (...) A partir do momento que a pessoa ingere bebida alcoólica e assume o volante, ela está causando o risco de matar alguém", declarou. E diz que isto será levado até o Poder Judiciário para que o crime seja considerado doloso, "onde ele assumiu o risco de matar devido ao fato de dirigir embriagado", assinalou. 

"Ele acabou com a vida de uma família; essa irresponsabilidade de beber e dirigir e atravessar uma preferencial acabou com a vida da família do Willian", declarou Rudolf. 

RELEMBRE O CASO -  Na noite de 3 de fevereiro, Willian seguia na motocicleta pela avenida Bispo Dom Geraldo Pellanda quando uma caminhonete Chevrolet S10, que descia pela rua Felipe Camarão, atingiu a motocicleta e arremessou o rapaz contra uma placa de sinalização. 

As equipes do Siate e Samu foram acionadas, tentaram reanimar a vítima, mas ele entrou em óbito no local. A Polícia Militar também esteve na ocorrência, realizou teste de etilômetro no condutor da caminhonete que acusou 0,47mg/L. Ele foi detido pelos policiais, autuado em flagrante por homicídio culposo, mas acabou sendo liberado pela Justiça para aguardar o julgamento em liberdade.

A morte de Willian gerou manifestações de motoboys, amigos e familiares, em diversos locais da cidade, pedindo por justiça.

Veja a entrevista na íntegra:

VÍDEO
JUSTIÇA ⚖ Motorista vira réu após acidente com óbito de motoboy em PG Um acidente de trânsito culminou na morte de um jovem motociclista ainda no início... | Autor: Portal aRede.
 

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