Justiça declara prisão preventiva do suspeito de feminicídio em PG

A juíza Alessandra Pimentel converteu a prisão em flagrante, do suspeito do feminicídio de Maria da Luz Alipo, para prisão preventiva, nessa terça-feira (20). Segundo o delegado Guilherme Fontana, a situação foi representada pela Polícia Civil do Paraná e pelo Ministério Público.

Na manhã de segunda-feira (19), a juíza Débora Portela havia decretado uma prisão em flagrante do suspeito, que foi encontrado e detido em São Mateus do Sul. De acordo com a Polícia Civil, o homem estava fugindo para União da Vitória.

No entanto, uma audiência de custódia foi realizada na noite dessa terça-feira (20), onde a juíza Alessandra Pimentel tornou a prisão do suspeito preventiva. Além disso, testemunhas do caso foram ouvidas na 13ª Subdivisão Policial (SDP).

O inquérito do crime deve ser concluído nesta semana.

FEMINICÍDIO - Maria da Luz Alípio, de 51 anos, foi encontrada morta dentro de sua moradia, localizada no residencial Campo Bello, no último sábado (17). Ela foi vítima de estrangulamento e enforcamento; o autor teria usado um lenço para cometer o crime.

O principal suspeito é o marido da mulher. Vizinhos relataram que escutaram uma briga no período da tarde, após eles chegarem em casa. Depois do crime, o homem fugiu do local em uma motocicleta - relembre aqui. 

AMEAÇAS - Na manhã dessa terça-feira (20), o Portal aRede divulgou áudios em que o suspeito teria encaminhado à família da vítima, como forma de vingança. O advogado que representa a família de Maria, Gustavo Madureira definiu o homem como um "psicopata, pois além de cometer um brutal assassinato contra a mulher indefesa, ainda mandou áudio para a filha da vítima, o que demonstra que é um assassino covarde e impiedoso, que premeditou o crime e não tem qualquer respeito pelo sofrimento dos familiares da vítima", disse o advogado - confira aqui.

Sob a supervisão de Sebastião Neto