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Ponta Grossa discute Programa de Saúde da População Negra

Projeto de Lei quer reforçar política nacional em âmbito municipal com sua implantação no Plano Municipal de Saúde

Tramita na Câmara Municipal de Ponta Grossa o Projeto de Lei que instaura o “Programa Municipal de Saúde da População Negra”
Tramita na Câmara Municipal de Ponta Grossa o Projeto de Lei que instaura o “Programa Municipal de Saúde da População Negra” -

Da Redação

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Tramita na Câmara Municipal de Ponta Grossa o Projeto de Lei que instaura o “Programa Municipal de Saúde da População Negra”. Protocolado pelo Mandato Coletivo de Ponta Grossa na segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, o PL tem como objetivo desenvolver de forma integral ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde da população negra e afrodescendente.

O Projeto também cita a importância da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), implantada pelo Ministério da Saúde em 2009 e que deve ser fortificada em âmbito municipal, considerando que a efetivação das ações previstas na PNSIPN para garantir o acesso da população negra a serviços de saúde de forma oportuna e humanizada é responsabilidade de cada esfera de gestão do SUS - governo federal, estadual e municipal.

Sendo assim, o Projeto pede a garantia desta Política no Plano Municipal de Saúde, em conjunto com a identificação das necessidades de saúde da população negra, elaboração de materiais de divulgação visando à socialização da informação de promoção da saúde integral da população negra e capacitação dos profissionais de saúde em relação à PNSIPN, entre outras ações.

A covereadora e coautora do Projeto, Ana Paula de Melo, realça que “pensar e organizar a saúde de Ponta Grossa, tendo em vista o recorte de raça, é um primeiro passo para que possamos enfrentar o racismo estrutural, que também se manifesta na área da saúde”. 

Ela também destaca que a população negra figura como a maioria das pessoas em situação de vulnerabilidade social, aquelas que não possuem acesso adequado à alimentação, moradia e saneamento básico, por exemplo. 

“Compreender que a saúde é diretamente afetada por este conjunto de condições de sobrevivência, é urgente que comecemos a reparar os efeitos que o racismo estrutural gera para a saúde do povo negro”, conclui.

Das Assessorias

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