Elizabeth destaca “momento de ápice” em celebração dos 200 anos | aRede
PUBLICIDADE

Elizabeth destaca “momento de ápice” em celebração dos 200 anos

Em entrevista ao Grupo aRede, prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) falou sobre os investimentos do município em diversos setores, além de seus planos e desejo para o futuro de Ponta Grossa

Prefeita também se emocionou durante a entrevista
Prefeita também se emocionou durante a entrevista -

Da Redação

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Para uma data especial, uma entrevista para ficar na história. Nesta quinta-feira (14), o Grupo aRede recebeu a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) para uma conversa de mais de 30 minutos sobre o momento que Ponta Grossa vive no seu bicentenário e também os desejos e planos da primeira mulher a governar o município para o futuro. Confira uma parte da entrevista que está disponível na íntegra neste link:

Jornal da Manhã: Prefeita, muito obrigado por conversar conosco em um momento tão importante para a história de Ponta Grossa. Pensando nisso, como a senhora se sente sendo a prefeita do bicentenário da nossa cidade?

Elizabeth Schmidt: Eu que agradeço pela oportunidade de poder conversar com a nossa população, com todos aqueles que nos seguem aqui nas redes sociais. Realmente a providência divina trabalhou muito e eu só tenho a agradecer. Sobre esse momento, sabe que dia e quando eu tive essa dimensão? No dia em que abrimos a Cápsula do Tempo e que eu recebi aquela carta, que dizia “o excelentíssimo senhor prefeito em exercício no ano de 2023”, ali vi que não era um prefeito e sim uma prefeita. E era eu. Naquele momento a emoção aflorou, mas eu mantive a força de ler todas aquelas cartas: quando foi a tarde eu comecei a receber mensagens belíssimas e comecei a me emocionar. Naquele momento caiu a ficha que eu fui a pessoa contemplada para ser a prefeita dos 200 anos. O povo de Ponta Grossa fez uma escolha por uma mulher guerreira e corajosa. Eu quero que isso fique como lembrança, como legado da prefeita dos 200 anos. O prefeito dos 100 anos foi o prefeito Brasílio Ribas e eu fiz este ano 50 anos de casada, bodas de ouro: fui morar na rua que eu moro até hoje, rua Prefeito Brasílio Ribas. Quer dizer, ele era o prefeito dos 100 anos, eu do 200, e há 50 anos eu moro na rua que homenageia ele. Tudo isso faz parte da história.

JM/aRede: Uma história que continua sendo escrita, prefeita. E sobre o atual momento de Ponta Grossa, o que podemos falar? Qual a importância do investimento público e privado em diversas áreas?

Elizabeth: Estamos vivendo mesmo um dos melhores momentos da nossa história. Os índices e os números que todos vocês apresentam aqui mostram isso: somos uma cidade do interior do Paraná que é referência, tem valor agregado do PIB maior que Maringá e Londrina e possui o maior PIB per capita do Paraná, inclusive maior do que de Curitiba. Agora voltando no tempo: nos 100 anos nós tínhamos 21 mil pessoas morando na cidade, e em 100 anos nós crescemos 1.606%. Isso quer dizer que a nossa cidade foi construída de muitas pessoas que vieram para cá. E o que eles vieram fazer aqui? Eles vieram construir uma nova cidade, eles vieram contribuir para que isso acontecesse e com certeza, agora, é o momento de ápice da nossa cidade. Digo isso porque, na minha época de juventude, a proximidade com Curitiba era prejudicial a Ponta Grossa. As pessoas diziam que muita coisa não precisava ter aqui porque tinha ali em Curitiba. As pessoas iam fazer compras em Curitiba, tudo era em Curitiba. Depois desse período, a chave virou: hoje nós somos a cereja do bolo do Estado do Paraná, todas as indústrias e empresas estão querendo vir investir aqui justamente pela proximidade com Curitiba e o Porto de Paranaguá. A nossa localização está sendo um ponto muito importante, como também a qualidade de vida que nós temos na nossa cidade. Eu recebo muitas pessoas de fora que estão vindo para a cidade, e elas me dizem assim: “jamais voltarei a morar em tal lugar porque aqui é tudo pertinho”. Uma pessoa me disse essa semana: “eu atravesso a rua do meu prédio e levo meu filho na escola, vou no quintal da minha casa e pego um avião para Campinas”. Quer dizer, o perfil socioeconômico, cultural e social educacional da cidade mudou, ela está em ápice.

JM/aRede: A cidade está em crescimento e com isso chegam grandes desafios. Na sua visão, quais são os principais quando falamos de Ponta Grossa?

Elizabeth: Um é pavimentação, e hoje o que eu vejo? Eu vejo o planejamento. Nós vamos fazer, este ano ainda, entre 250 a 300 milhões de investimento só de asfalto novo da nossa cidade, além dos recapes. Trabalhamos também no plano diretor e no Masterplan, junto com a Associação Comercial, com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e com as indústrias. Nós estamos realizando o planejamento de verdade, para que a cidade realmente cresça no jeito certo. Ponta Grossa cresceu parte destes 200 anos sem planejamento, com mais de dois mil quilômetros quadrados: a cidade se espalhou assim e daí os equipamentos educacionais, de saúde, de cultura, todos os equipamentos necessários precisam ser levados. A cidade cresceu muito espalhada, porque não teve esse planejamento. Então, quando eu digo que a cidade crescia antigamente nessa base de loteamento sem infraestrutura, era muito populismo que existia. Ninguém pensava na infraestrutura dos loteamentos.

Quero destacar também a saúde, onde nós estamos fazendo uma transformação, mudando o sistema como um todo, e para isso precisamos enxugar a máquina. Nós cortamos cinco braços que não eram mais necessários da prefeitura para poder investir na saúde, investir muito mais do que é obrigatório: nós estamos investindo 22%, quer dizer, a saúde é prioridade e é o que as pessoas mais pedem. Tive a parceria com o governador Ratinho, do secretário Beto Preto e do reitor Miguel Sanches Neto que muito estão nos ajudando assumindo o Hospital Infantil, e também os ‘pingos nos is’ quando o Hospital Amadeu Puppi. O Pronto Socorro não fechou, o Pronto Socorro foi para a UPA Santana e ela é o nosso Pronto Socorro, a urgência e a emergência junto com a UPA Santa Paula. Não fechei o ‘hospitalzinho’ coisa nenhuma, ao contrário: ele tinha duas especialidades e hoje tem onze especialidades. Nós só tiramos a porta de entrada, que é a atenção primária, a atenção básica, e fizemos um Centro de Atenção à Criança em Olarias, um Centro com atendimento 24 horas, porque eu sei o que é ter uma criança no colo, chorando e com febre, sem dizer aonde dói.

JM/aRede: E sobre o futuro, o que podemos falar sobre o futuro de Ponta Grossa e da prefeita Elizabeth?

Elizabeth: Eu penso que o futuro de Ponta Grossa vai estar na nova Cápsula do Tempo. Nós vamos projetar e escrever o que nós esperamos para esse futuro. Estamos plantando as sementes para que sejam colhidas lá na frente: por exemplo, nós criamos aqui o Vale dos Trilhos, um ecossistema propício para a inovação e a mudança. O Conselho de Desenvolvimento trabalha junto com o Masterplan para projetarmos até 2043, mas nós vamos colocar na Cápsula do Tempo para 2073. Tenho a certeza que lá no futuro eles vão ver tudo o que a gente desejava que eles realizassem para a gente, né? Acreditamos que a educação é o ponto principal, é a semente para esse futuro: pessoas que sejam criativas, enfrentem desafios, sejam corajosas, determinadas e resilientes. É isso que a gente quer deixar para o futuro. Eu, enquanto prefeita, não estarei aqui, mas quero que meus netos, meus bisnetos, meus tataranetos, leiam tudo o que a gente está fazendo aqui e como a gente está fazendo, com as condições que a gente tinha.

Para finalizar, quero dizer para todos os ponta-grossenses que o parabéns vai para vocês. Vocês é que fazem a cidade ter o perfil que ela tem hoje, com um pouquinho da nossa ajuda. A política move muitas e muitas situações, mas quem vive aqui, quem escolheu viver, ama e gosta daqui, sabe que estamos no caminho certo e sob comando de Deus. Viva Ponta Grossa!

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE