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Criança consegue transplante e recebe novo coração em PG

Nicolas Rodrigues dos Santos, de apenas 10 anos, estava internado no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Cirurgia ocorreu nesta sexta-feira (9)

Nicolas sofria de Miocardiopatia Dilatada,  uma doença que afeta de forma significativa a função e o tamanho do coração
Nicolas sofria de Miocardiopatia Dilatada, uma doença que afeta de forma significativa a função e o tamanho do coração -

Allyson Santos

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Um jovem morador de Ponta Grossa recebeu um novo coração nesta sexta-feira (9). Nicolas Rodrigues dos Santos, de apenas 10 anos, estava internado no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, à espera de um transplante.

Informações repassadas ao Portal aRede e Jornal da Manhã pela família do menino apontam que a operação foi um sucesso. Jaqueline Cordeiro dos Santos, mãe de Nicolas, demonstrou muita emoção após um longo processo de internamento.  "Nossa família está em paz. Agradeço a todos que oraram e deram apoio ao meu filho. Vi a cidade inteira se mobilizando. Quanto mais as pessoas tiverem acesso às informações sobre doações de órgãos, mais vidas serão salvas", agradeceu.

Nicolas sofria de Miocardiopatia Dilatada,  uma doença que afeta de forma significativa a função e o tamanho do coração, principalmente do Ventrículo Esquerdo. Dessa forma, o músculo cardíaco é tão fraco que não consegue enviar, satisfatoriamente, o sangue para as partes às quais se destina.

Batalha pela vida

Jaqueline relatou os momentos mais críticos ocorridos nesta semana. "O Nicolas passou mal há poucos dias e teve uma piora muito grande. A pressão estava baixa e os batimentos altos, assim como a febre. A médica ficou com ele a madrugada toda e me chamou. Ela disse que se ele não melhorasse, ele seria encaminhado para uma máquina exerce a função do coração. Fiquei muito nervosa", lembrou.

Segundo a mãe, o risco de morte súbita era muito alto. "Graças a Deus, a doação do órgão chegou no momento certo. Estou em paz. A cirurgia demorou bastante. O Nicolas desceu para cirurgia por volta das 2h40 da madrugada desta sexta-feira e saiu somente às 8h da amanhã. Tudo correu bem", explicou.

Recuperação

As próximas 24 horas de recuperação serão cruciais. "O organismo terá que assimilar o novo coração. O Nicolas deve ficar sedado pelo menos por um dia inteiro, até receber todos os remédios de proteção. Talvez ele fique entubado por três dias. Esperamos que em pelo menos 1 semana ele ganhe alta, caso não exista nenhuma intercorrência. Vamos ficar aqui em Curitiba por mais um tempo. Existe uma casa de apoio para as mães. Em pelo menos 3 meses estaremos voltando para casa", revelou Jaqueline.

O Sistema Único de Saúde - SUS, tem o maior programa público de transplante do mundo
O Sistema Único de Saúde - SUS, tem o maior programa público de transplante do mundo |  Foto: Divulgação
  

Transplante de órgãos no Brasil

Muitas vezes o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação. O Sistema Único de Saúde - SUS, tem o maior programa público de transplante do mundo, no qual cerca de 87% dos transplantes de órgãos são feitos com recursos públicos, permitindo que cada vez mais pessoas tenham uma vida melhor.

Como se tornar um doador

Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Há dois tipos de doador: o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial.

O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

Com informações do Ministério da Saúde.

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