Vigilante é preso após efetuar disparos em local de trabalho | aRede
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Vigilante é preso após efetuar disparos em local de trabalho

Homem efetuou disparos de arma de fogo contra veículos que estavam estacionados no imóvel da 3ª Regional de Saúde, onde a empresa que ele trabalha presta serviço. Ninguém ficou ferido. Motivo seria problemas salariais

Situação aconteceu na manhã deste sábado (22), na rua Paula Xavier, em Ponta Grossa
Situação aconteceu na manhã deste sábado (22), na rua Paula Xavier, em Ponta Grossa -

Da Redação

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Um homem foi preso, na manhã de sábado (22), em Ponta Grossa, após efetuar disparos de arma de fogo em seu local de trabalho, em um imóvel da 3ª Regional de Saúde, na rua Paula Xavier, próximo ao cruzamento com a rua José do Patrocínio. Ele trabalha como vigia de uma empresa que faz o trabalho terceirizado para a 3ª Regional, local onde o homem efetuou disparos contra o para-brisa de veículos estacionados. Ninguém ficou ferido.

Antes de ser conduzido para a delegacia, ele foi levado para a UPA, por estar bastante nervoso e emocionalmente abalado. Em depoimento na delegacia, ele teria confirmado a informação de que tomou essa atitude por problemas salariais da empresa para a qual presta serviço. O homem foi autuado por disparo de arma de fogo, pagou fiança e foi liberado. Um inquérito será conduzido pela delegacia.

A versão foi confirmada por Djalma Roberto Silva, o advogado do vigia. “Meu cliente teve um surto de desespero e descarregou a arma”, disse Djalma Silva. Após fazer todos os disparos, ele deixou o revólver desmuniciado no chão. “Esse é o segundo vigilante da mesma empresa que, em razão do desespero de não receber seus salários, acaba tomando decisão graves”, completou o advogado, lembrando que o funcionário trabalha há 15 anos na empresa.

Após efetuar os disparos, o homem deixou o revólver sem o tambor e desmuniciado no chão
Após efetuar os disparos, o homem deixou o revólver sem o tambor e desmuniciado no chão |  Foto: Luiz Eduardo Dolinski
 

Em um vídeo encaminhado ao Portal aRede, logo após o ato, a vítima revelou que há problemas com atrasos salariais desde dezembro de 2022. “Tive que fazer isso em um ato de desespero. Trabalho com mais de 80 pessoas aqui”, disse, ciente de que seria detido pela PM e encaminhado à delegacia.

O advogado reafirmou que não havia ninguém no imóvel no local do incidente, que ele estaria sozinho e que não havia ninguém nas proximidades. Os veículos atingidos estavam estacionados dentro do imóvel. Depois da ação, externou sua abalada condição psicológica. “Aí ele caiu no choro, pediu socorro pra chamar a Polícia Militar e foi socorrido. Foi atendido na UPA e encaminhado à 13⁰ SDP”, explicou Djalma Silva.

O outro lado

A reportagem do Portal aRede tenta o contato com a empresa de segurança para esclarecer os fatos. A PM foi procurada pelo Portal aRede a respeito da situação, mas não obteve resposta. A reportagem também entrou em contato com a 3ª Regional de Saúde, mas não obteve o retorno até o fechamento dessa publicação. 

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