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Advogado alega que Michelle agiu por legítima defesa

Ela responde pelo crime de tentativa de homicídio contra o Policial Militar, Herivelton dos Santos Martins. Já o PM responde pela tentativa de homicídio do empresário Everton José Hass, esposo da Michelle

Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso
Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso -

Naiane Jagnow

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A audiência do Policial Militar Herivelton dos Santos Martins e de Michele Hartmann Hass aconteceu nesta quarta-feira (15) na 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa. Herivelton responde pela tentativa de homicídio do empresário Everton José Hassa, enquanto Michele, a esposa de Everton, foi acusada de atirar contra o PM. Além dos dois réus, foram ouvidos pela justiça o empresário e mais seis testemunhas do caso.

O advogado de defesa de Michelle, o criminalista Angelo Pilatti Jr, disse que está havendo uma grande distorção nos depoimentos do policial e do empresário para jogar a culpa integralmente na sua cliente.  O advogado ainda critica as alegações de que a mulher teria prestado várias declarações confusas e duvidosas.  “No dia dos fatos, logo após a ocorrência dos mesmos, quando a Sra. Michelle prestou suas primeiras declarações na delegacia, a mesma ainda estava sob pressão psicológica e emocional, ainda em choque, somando o uso de medicamentos, ao ponto de afirmar muito pouco do que ocorrera naquela noite, solicitou ao delegado que tomasse suas declarações em outro momento, o que foi acatado”, disse em nota.

Pilatti Jr ainda explicou que no depoimento para a polícia, Michelle ‘confessou’ espontaneamente, que foi ela quem atirou no policial. “No momento em que este ‘tentou agredi-la’, e por duas vezes, tê-la jogado ao solo, na presença da filha do empresário, antes de ser atirado por ela. As declarações estão contidas e gravadas no interrogatório do acusado perante o Juiz”, esclareceu.

O advogado reforçou a esposa do empresário em momento algum tentou mentir e disse que ela agiu em “legítima defesa quando agredida pelo policial, defesa ainda de suas filhas, presentes no momento dos fato, defesa de seu patrimônio, após o policial ter invadido portão da residência, motivada ainda, por violenta emoção diante dos lamentáveis acontecimentos”, pontuou.              

Ele ainda afirmou que as informações de que Michelle teria participação no atentado contra o marido são apenas “especulações maldosas que não se comprovam na instrução criminal”. O criminalista ainda defendeu que a realidade dos fatos serão comprovados no curso da ação penal. “Com laudo, perícias, testemunhas e antecedentes, sendo que é no processo penal e nos debates de julgamento, que se buscará de forma justa e perfeita, e realidade dos mesmos, sem quaisquer divergências e sensacionalismo”, finalizou.

Confira o que disse o advogado do empresário, clicando aqui.

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