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Militares são condenados pela morte de Uber em PG

Pena dos três réus soma 53 anos de prisão; caso ocorreu em 2020

Luiz André Walylo, de 45 anos, foi morto e teve o corpo jogado em rio
Luiz André Walylo, de 45 anos, foi morto e teve o corpo jogado em rio -

Da Redação

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Em julgamento realizado nesta semana no Tribunal do Júri em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, três ex-recrutas do Exército denunciados pelo Ministério Público do Paraná por homicídio triplamente qualificado foram condenados a penas que, somadas, alcançam cerca de 53 anos de prisão. A vítima, o motorista de aplicativo Luiz André Walylo, de 45 anos, foi morto em agosto de 2020. Além do homicídio, Gustavo Michel de Freitas, Guilherme Procópio Leite e Vagner Huller dos Santos foram condenados por ocultação de cadáver, furto qualificado e fraudes processuais (tentada e consumada).

Conforme a denúncia, os então militares – já afastados das Forças Armadas – eram amigos do motorista e costumavam beber juntos. No dia do crime, a pretexto de um encontro dessa natureza, foram até a casa da vítima, onde o agrediram. O motivo seria um desacerto financeiro com o rapaz, que teria se negado a devolver certo valor aos recrutas, além de uma suposta investida dele, de caráter sexual. Depois do homicídio, buscando ocultar o fato, os três levaram o corpo a uma região afastada, no município de Imbituva, bem como forjaram dados relativos ao ingresso deles no quartel. Confrontados pela investigação policial e por depoimentos de familiares do motorista, acabaram confessando.

O Ministério Público sustentou como qualificadoras motivo torpe, mediante traição e recurso que dificultou a defesa da vítima – todas acatadas pelo Conselho de Sentença.

Foram consideradas pelo Juízo, enquanto atenuantes, a inexistência de antecedentes criminais dos três pronunciados e o fato de serem menores de 21 anos. Um deles foi sentenciado a 16 anos, seis meses e 28 dias de reclusão em regime inicial fechado, além de multa, e os outros dois a 18 anos, quatro meses e 10 dias de reclusão e multa. Cabe recurso.

As informações são de assessoria

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