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Obras físicas da fábrica de malte são iniciadas em PG

Terraplanagem a preparação do terreno foram iniciados neste ano, e agora as obras evoluem para a estrutura física

Primeiros pilares da estrutura física da maltaria já estão visíveis
Primeiros pilares da estrutura física da maltaria já estão visíveis -

Fernando Rogala

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Terraplanagem a preparação do terreno foram iniciados neste ano, e agora as obras evoluem para a estrutura física. Investimento inicial será de R$ 1,6 bilhão

Já estão visíveis, para quem passa na rodovia PR-151, em Ponta Grossa, as obras da Maltaria Campos Gerais. A preparação do terreno, com a terraplanagem, teve início no começo deste ano, e agora neste mês de maio, começam a aparecer as estruturas físicas, os primeiros pilares da construção. Em fevereiro, a empresa contratada para as obras já fez um mutirão de contratações junto à Agência do Trabalhador, com mais de 500 vagas ofertadas na área da construção civil. O projeto prevê um investimento inicial na casa de R$ 1,6 bilhão, a ser concluído até 2028, na sua primeira fase, e que atinge R$ 3 bilhões após a conclusão da segunda fase, prevista para até 2032.

Apesar da conclusão integral da primeira fase até 2028, o início da produção está previsto para antes, já no segundo semestre de 2023, como o consórcio de cooperativas (Agrária, Castrolanda, Frísia, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola) revelou ao anunciar o projeto ao poder público municipal de Ponta Grossa. Neste aspecto, a intenção é que o primeiro lote de cevada comece a ser processado em setembro, no mês das celebrações de 200 anos da cidade de Ponta Grossa. 

A fábrica é construída ao lado da Unidade de Beneficiamento de Leite (UBL) da Unium em Ponta Grossa. Para quem olha essa planta industrial pela rodovia (PR-151), a maltaria está sendo construída do lado direito da UBL, em uma área já cercada para as obras. Do outro lado, à esquerda da UBL, há a preparação do terreno e início das obras de outro projeto, da queijaria da Unium (executado pelas cooperativas Castrolanda, Capal e Frísia). Para quem vem de Carambeí em direção à Ponta Grossa, mesmo do município vizinho é possível ver as obras da maltaria, devido às grandes dimensões do projeto.

Quando o acordo de intercooperação para a construção da maltaria em Ponta Grossa foi firmado, em meados de 2021, houve o anúncio que o objetivo era fomentar a produção de cevada de seus associados. A maltaria na cidade vai produzir malte de cevada que irá abastecer, entre outras empresas, a cervejaria Heineken, conforme a própria multinacional confirmou o contrato assinado em 2021. Conforme o contrato, o fornecimento da matéria prima ocorrerá já a partir de 2023 – e por isso há a aceleração das obras.

Projeto será o maior do setor na América Latina

Quando ficar pronto em sua integralidade, a Maltaria Campos Gerais será a maior da América Latina em volume de produção. Já na primeira fase de investimentos, a nova planta terá capacidade para produzir 240 mil toneladas de malte de cevada por ano. Esse valor corresponde a cerca de 15% do volume do consumo atual do país. A maltaria deve gerar cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar aproximadamente 12 mil cooperados das seis instituições, especialmente pelo fomento do plantio da cevada nos Campos Gerais durante o inverno.

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