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PG reforça ações para proteger moradores de rua

Serviços são oferecidos pela Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social e FASPG

Medidas adotadas pela prefeitura visam proteger pessoas mais vulneráveis, em especial os moradores de rua
Medidas adotadas pela prefeitura visam proteger pessoas mais vulneráveis, em especial os moradores de rua -

Patricia Lucini

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Serviços são oferecidos pela Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social e FASPG

A chegada de uma massa de ar polar derrubou as temperaturas no Paraná desde esta terça-feira (17). Em Ponta Grossa, os termômetros marcaram temperatura mínima de 1° nesta terça-feira, com previsão de 2º nesta quarta-feira (18), conforme o Simepar. Por conta disso, a Prefeitura de Ponta Grossa, através da rede de assistência social - que envolve a Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social e a Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG) - tem adotado uma série de medidas para proteger as pessoas mais vulneráveis, em especial os moradores de rua da cidade. 

Segundo a prefeitura, em poucos dias será concluída a instalação de um albergue da FASPG, destinado a acolher população em situação de rua. Até lá, são mantidos convênios que garantem 100 vagas para essas pessoas, no Ministério Melhor Viver e na Casa da Acolhida, sendo que cada um deles tem capacidade para acolher 50 pessoas.

Há ainda dois serviços desenvolvidos pela Assistência Social que prestam atendimento para as pessoas em situação de rua. Um deles é o Centro POP, localizado na rua Tobias Monteiro, 54, próximo à Rodoviária. Com atendimento de segunda a sexta-feira, de 8 às 17 horas, o espaço serve café da manhã, café da tarde, além de serviços de banhos e lavagem de roupas. Os usuários são atendidos por uma equipe técnica de assistentes sociais que encaminham para serviços de acolhimento, documentação pessoal, passagens intermunicipais, serviços de saúde, entre outros. A equipe é composta por assistentes sociais, educadores, administrativos, agente social e zeladoria.

Além disso, o serviço de abordagem social faz busca ativa das pessoas em situação de rua, além de prestar orientação e encaminhamento. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas; no período da noite, das 21 às 23 horas; e nos finais de semana em regime de plantão. O contato de plantão é (42) 98872 3820. Neste caso há o encaminhamento para os abrigos conveniados com o Município.

Para incrementar o atendimento, já está em processo de licitação um imóvel que será específico para o serviço de albergue no município para garantir uma melhor atenção aos moradores em situação de rua. Segundo a prefeitura, neste ano, ao invés de disponibilizar um ginásio, a gestão está buscando um imóvel localizado na região central da cidade, com espaço mais adequado e que irá dispor de chuveiros, refeitório e camas para a população passar a noite. A expectativa é de que o serviço já possa começar a funcionar nas próximas semanas.

Enquanto isso, o vereador Geraldo Stocco (PV) pede para que a Prefeitura de Ponta Grossa organize a abertura dos ginásios municipais para abrigar moradores de rua na cidade. O documento foi enviado à gestora no dia 4 de abril e solicita que os moradores de rua sejam abrigados nos ginásios, com o apoio da Fundação Municipal de Assistência Social. Stocco já fez pedidos semelhantes à prefeitura em 2019, 2020 e 2021 - todos os pedidos foram acolhidos pelo município que organizou a acolhida dos moradores de rua em diferentes ginásios. 

Estado orienta municípios sobre atendimento 

A Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), por meio da Coordenação da Política da População em Situação de Rua, do Departamento de Direitos Humanos, orienta os municípios do Paraná para a adoção de ações de preparação e preventivas para atender a população em situação de rua com a chegada do frio. Entre as ações está o encaminhamento, aos serviços de acolhimento, de todas as pessoas que aceitarem essa medida. Os municípios também são orientados a providenciar cobertores e agasalhos para serem distribuídos àqueles que não aceitarem ir para o serviço de acolhimento, fornecer roupas e agasalhos adequados para as baixas temperaturas, bem como luvas, gorros, meias de lã, cachecol e roupas quentes, tanto para os acolhidos, como aos que permanecem nas ruas.

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