Ponta Grossa

Contando com a parceria de acadêmicos de Agronomia, o projeto vem gerando frutos para as crianças
Foto: Divulgação
Projeto do Sepam incentiva cultivo de horta entre alunos
Iniciativa permite que crianças plantem, cuidem e consumam
as hortaliças e temperos cultivados no espaço
Desenvolver a resiliência, a paciência, o gosto pelo cultivo
de plantas e os cuidados com a natureza são alguns dos benefícios que os alunos
da Educação Infantil do Colégio Pontagrossense Sepam recebem com o projeto
Horta Escolar, que em 2022 completa 11 anos de existência. Contando com a
parceria de acadêmicos de Agronomia, o projeto vem gerando frutos para as
crianças, que plantam, cultivam e consomem os alimentos produzidos na instituição.
“O objetivo do projeto é que os alunos acompanhem o
desenvolvimento das plantas; entendam todos os cuidados necessários para o
amadurecimento das hortaliças, temperos e flores; e realizem comparações entre
a evolução da muda e da semente. Com isso, desenvolvem a paciência, já que
precisam esperar para ver uma planta crescer a partir de uma semente plantada
na terra”, explica a coordenadora pedagógica do Colégio, Kátia Gisele Costa.
Diariamente, os estudantes regam e limpam os canteiros, além
de receberem semanalmente uma orientação técnica sobre o cultivo de mudas e
sementes, por meio de uma parceria com alunos de Agronomia da Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG). No espaço, são plantadas flores e também
temperos e hortaliças, que são introduzidos nas refeições dos alunos envolvidos
com o projeto.
A Horta Escolar integra os projetos pedagógicos da Educação
Infantil. Semestralmente, uma turma fica responsável pelo cuidado do espaço. Ao
fim de cada período, as flores cultivadas são entregues às famílias dos
estudantes, o canteiro é renovado e a terra tratada para que novos alunos
possam realizar as atividades no local.
“Hoje em dia, as crianças têm pouca convivência com o
ambiente rural. Muitas delas nunca pensaram a respeito do cultivo de um legume,
por exemplo. Nunca se perguntaram como foi que a salada chegou até a
mesa. Então, poder plantar um brócolis, uma cenoura, acompanhar o
desenvolvimento, colher, levar para o refeitório e comer sabendo que elas
mesmas plantaram é uma satisfação e as deixam maravilhadas com a experiência”,
finaliza Kátia.
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