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Potencial de consumo de PG atinge R$ 11,99 bi

Percentual de crescimento em relação ao ano anterior foi superior às médias do Paraná e do Brasil

Gastos com alimentação estão entre os principais no potencial de consumo
Gastos com alimentação estão entre os principais no potencial de consumo -

Fernando Rogala

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Percentual de crescimento em relação ao ano anterior foi superior às médias do Paraná e do Brasil

O potencial de consumo previsto para o município de Ponta Grossa neste ano cresceu acima das médias nacional e estadual. Estudo realizado anualmente pela IPC Marketing Editora, divulgado em primeira mão para o Portal aRede e Jornal da Manhã, o IPC Maps apontou que a soma da movimentação econômica no município deverá atingir a marca de R$ 11,99 bilhões ao final de 2022. O valor é R$ 1,76 bilhão superior ao projetado para 2021 (R$ 10,22 bi) e mais de R$ 3 bilhões superior ao resultado de 2020 (R$ 8,91 bi), o que significa um crescimento nominal de 17,28% em um ano e de 34,45% no período de dois anos. 

A pujança econômica da cidade fez com que o município despontasse em âmbito nacional e estadual, ao ampliar a sua participação na economia do Brasil. O Paraná, por exemplo, teve um aumento de 13,5% de 2021 para 2022, aponta o Estudo, ao passar de R$ 322,9 bilhões para R$ 366,7 bilhões; enquanto que o Brasil teve um incremento de 11,24% na comparação com 2021, ao passar de R$ 5,07 bilhões para R$ 5,64 bilhões. Neste ano de 2022, a previsão é que o consumo em Ponta Grossa represente 0,212% de toda a movimentação econômica brasileira, valor que está crescendo anualmente nos últimos três anos – em 2021, esse percentual era de 0,201%; em 2020 era de 0,199%; e em 2019 o potencial de consumo da cidade representava 0,186% do nacional. 

Essa evolução fez com que a cidade escalasse posições em âmbito nacional, entre as 100 cidades com maior movimentação financeira no período de um ano. Em 2019, por exemplo, Ponta Grossa era a 78ª cidade com maior potencial de consumo do Brasil e a sexta do Paraná, ranking que passou a ser o 69º em 2021, na posição 4 do Paraná, e agora ocupa a 64ª posição brasileira, e a 5ª do Paraná. 

O secretário Municipal da Fazenda, Claudio Grokoviski, que atua na prefeitura de Ponta Grossa há mais de 25 anos na área de finanças, atribui esse crescimento, mesmo ainda em período de economia, ao grande parque industrial da cidade, além da grande movimentação observada na área da construção civil. “A pandemia refletiu em menor intensidade no nosso município devido ao potencial industrial que o município tem. Pela vocação que temos, não tivemos industrias que pararam por mais tempo, diferente do comércio e de serviços. E a construção civil continuou aquecida”, ressaltou. 

Toda essa pujança, explica Claudio, além de propiciar a geração de mais empregos, traz retornos ao município, com mais impostos que podem ser investidos para a população, como com o ISS de obras, por exemplo, e também com o percentual que retorna de outros impostos. “O consumo aumentando, cresce a arrecadação, mas em uma proporção não diretamente proporcional ao consumo, porque primeiramente vão para a união, como o IPI, ITR, IR, e para o Estado, como o ICMS, e depois retornam para a cidade em um percentual. Por isso buscamos elevar os recursos diretos, como o ISS e o IPTU, que entram diretamente para o caixa do município”, completa.

Cresce o número de domicílio das classes A, B e D/E

Um dos dados que chama a atenção no estudo é o crescimento do número de domicílios de Classe ‘A’, de 2.896, em 2021, para 3.626 em 2022, ampliando a participação no total de domicílios de 2,5% para 3%. A cidade passou de 117.856 domicílios para 118.969. O número de domicílios da classe B, também cresceu, de 27.067 para 27.221, enquanto que houve uma redução do número de domicílios de Classe C, de 64.411 para 62.852. Por outro lado, os domicílios de classe D e E também aumentaram, de 23.482, em 2021, para 25.270 ao final de 2022. Neste último caso, o percentual da classe passou de 19,9% para 21,2%.

Despesas com carro e casa consomem R$ 4,5 bilhões

Os gastos com habitação seguem como os principais das famílias ponta-grossenses. As despesas com aluguel, cotas de luz, água, internet, gás, entre outros, correspondem a R$ 2,80 bilhões movimentados, consumindo 23,41% do potencial de consumo. Logo depois se destacam as despesas com veículo próprio, que atingiram a marca de R$ 1,73 bilhão, enquanto que a alimentação de domicílio alcançará R$ 1,02 bilhão ao final deste ano. Somente essas três despesas correspondem a cerca de 45% de todo potencial de consumo. Na quarta colocação se destaca o potencial gastronômico da cidade, com R$ 464,9 milhões para a alimentação fora de domicílio, seguida por materiais de construção, com R$ 376,9 milhões, e medicamentos, com R$ 354,7 milhões.

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