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SindServ cobra reajuste salarial de professores ao Executivo

Sindicato também pede a implantação do Vale Alimentação para todos os servidores municipais.

Encontro entre as lideranças aconteceu nesta segunda-feira (7), na Prefeitura.
Encontro entre as lideranças aconteceu nesta segunda-feira (7), na Prefeitura. -

Rodolpho Bowens

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Sindicato também pede a implantação do Vale Alimentação para todos os servidores municipais

Na manhã desta segunda-feira (7), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ) retomou as discussões sobre o reajuste salarial dos servidores municipais. A troca na Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos de Ponta Grossa (SMARH) inviabilizou o debate no último mês de janeiro, com a saída de Maurício Silva, sendo nomeada a secretária Cliciane Garczarek para assumir a pasta.

O pedido do Sindicato foi referente ao período acumulado da inflação nos anos de 2020 e 2021, além da implantação do Vale Alimentação para todos os servidores. Essa é uma reivindicação já antiga dos trabalhadores que beneficiará principalmente aqueles que ganham menos de dois salários mínimos. A Direção do SindServ iniciará uma série de debates com os servidores e em 15 de fevereiro, ocorrerá uma Assembleia Geral para analisar a resposta do Governo Municipal.

Sindicato de prazo para Prefeitura de Ponta Grossa

Na última quarta-feira (2), dirigentes do SindServ também se reuniram com secretários municipais para discutir o não cumprimento da Lei nº 11.73/2008, que estabelece o Piso Nacional dos professores. O novo reajuste está vigente desde 1º de janeiro de 2022, porém, até este mês, Ponta Grossa ainda não havia cumprido a legislação vigente. Nesta reunião, os dirigentes do Sindicato reforçaram que já havia sido protocolada a solicitação para que a Lei fosse cumprida. Com isso, o reajuste do piso teria de ser efetivado, garantindo o direito dos professores.

Os representantes do SindServ reiteraram a importância do Município cumprir a Lei, já que assim, evitaria ações judiciais, além de manifestações públicas dos professores logo no início do ano letivo de 2022. “Imagina esse ano sendo a primeira vez que a Lei deixaria de ser aplicada em nosso Município? Logo no Governo de uma professora à frente do Poder Executivo, a qual deve ser a primeira na defesa da valorização destes profissionais”, disse o sindicato em suas redes sociais.

Caso o reajuste não seja implementado na folha de fevereiro, a direção do Sindicato irá ajuizar a ação na justiça do trabalho cobrando a aplicação desta lei. “É importante lembrar que em algumas cidades do Estado do Paraná já estão pagando o Piso Nacional do Magistério, como Foz do Iguaçu e Paranaguá”, reforça o SindServ.

Governo Federal faz anúncio

Também não última sexta-feira (4), o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, anunciou “uma espécie” de autorização aos prefeitos e governadores para o pagamento do novo valor do Piso Nacional aos professores. “Lembramos ainda, que em 2021 quando o reajuste foi de zero por cento, não houve naquele momento, nenhuma manifestação do Presidente da República. Reforçamos que o devido anúncio não altera em nada a solicitação do SindServ feita em 28 de janeiro. Entendemos que independentemente da posição do Governo Federal, a Lei deve ser cumprida, assim como sempre ocorreu, desde 2008.”, lembra o sindicato em suas redes sociais.

O Portal aRede pediu informações da Prefeitura sobre qual o seu posicionamento sobre o assunto. Entretanto, até o fechamento desta notícia, ainda não houve uma resposta.

Com informações: Assessoria de Imprensa SindServ.

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