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Ocupação hoteleira cresce em 2021 e média supera 50%

Apesar da elevação na taxa de ocupação e de uma inflação de 10%, valor médio das diárias permaneceu estável

Rede hoteleria recebeu mais clientes em 2021 do que em 2020 na cidade
Rede hoteleria recebeu mais clientes em 2021 do que em 2020 na cidade -

Da Redação

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Apesar da elevação na taxa de ocupação e de uma inflação de 10%, valor médio das diárias permaneceu estável 

A taxa de ocupação dos hotéis de Ponta Grossa cresceu e fechou o ano de 2021 em 52%. Essa evolução representa um aumento de 16% em comparação ao ano anterior. O valor médio da diária nos hotéis da cidade ficou em R$ 194, R$ 1 a menos que 2020. Os dados foram revelados oficialmente nesta quinta-feira (20) pelo Ponta Grossa Campos Gerais Convention & Visitors Bureau (PGCG CVB).

Marcelo Amaral, gerente executivo do Convention, afirma que o crescimento de hóspedes é ótimo para o setor, mas um desses dados informados preocupa: a diária média. “Tivemos mais pessoas em Ponta Grossa, porém, o valor pago na diária se manteve o mesmo de 2020, o que é bom para o visitante, mas ruim para o empresário que viu os custos para manter o hotel aumentarem”, enfatiza. A inflação oficial, medida pelo IBGE, através do IPCA, fechou 2021 em 10,06%.

O presidente do Sindicato Empresarial de Hotelaria e Gastronomia dos Campos Gerais (SEHG Campos Gerais), Daniel Wagner, também se mostra preocupado, principalmente pelos custos fixos da hotelaria. “A inflação de 10%, IGPM muito maior, impactou em muita coisa, pois muitos insumos são muitos pesados para nós, como energia elétrica, gás, que subiram muito mais que 10%”, comenta. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM) fechou 2021 em 17,78%.

Para 2022, contudo, ele afirma que as expectativas são positivas para o setor. “É natural esse crescimento na taxa de ocupação, porque ela foi muito baixa em 2020 e, para este ano, acreditamos numa melhora se a pandemia não nos atrapalhar, porque no ano passado os 52% foram obtidos considerando aquele 1 mês no ano [março] com lockdown, o que atrapalhou bastante”, comenta.

O presidente do SEHG Campos Gerais ressalta ainda o trabalho feito pelos empresários para manter as operações. “Estamos trabalhando para que consigamos melhorar esse cenário e esperamos que possamos aumentar isso [diária média] em 2022 e recuperar as perdas causas pela pandemia que foram enormes”, finaliza.

A pandemia transformou o perfil do hóspede ponta-grossense, antes de negócios e eventos e agora de lazer. Agora, a maioria dos visitantes está em Ponta Grossa em buscar de natureza dos atrativos turísticos da cidade. O Parque Vila Velha e o Buraco do Padre são os destaques. Essa mudança chamou a atenção do setor, principalmente em feriados, onde em algumas datas a taxa média de ocupação foi de 90%, algo visto pela primeira vez.

Viagens de lazer crescem mas há alta nos negócios

Alecsandra Hypólito, diretora do Convention e gerente de hotel, menciona que a mudança no perfil dos hóspedes, para lazer, acontece principalmente pelo desejo de sair de casa. “Um dos principais fatores dessa mudança de perfil dos nossos turistas, é a de estarem saindo de um estado de pandemia onde as famílias ficaram meses sem lazer, e agora estão buscando pontos turísticos próximos de suas casas e tenham segurança”, alega. Porém, mesmo com o visitante de lazer ser maioria, neste momento, há a retomada dos hóspedes de negócios. “Sabemos que o nosso polo industrial se destaca no Estado como um dos maiores e mais promissores, e as indústrias precisam de manutenção, de reuniões que, estão voltando a serem presenciais”, destaca.

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