UEPG ampliará inserção na sociedade em 2022, diz reitor | aRede
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UEPG ampliará inserção na sociedade em 2022, diz reitor

Liderança da universidade faz balanço de 2021, comenta relacionamentos com o Executivo e Legislativo e projeta retorno das aulas presenciais em fevereiro.

Reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Miguel Sanches Neto.
Reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Miguel Sanches Neto. -

Rodolpho Bowens

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Liderança da universidade faz balanço de 2021, comenta relacionamentos com o Executivo e Legislativo e projeta retorno das aulas presenciais em fevereiro

Se consolidando como uma Instituição de Ensino Superior (IES) destaque em âmbito internacional – vide rankings publicados neste ano de 2021 –, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) completou mais um período de relevância na sociedade ponta-grossense. Ainda sem o retorno integral das aulas presenciais por conta da pandemia da covid-19, a universidade pública teve papel importante neste ano, principalmente no que se refere ao enfrentamento ao coronavírus com o Hospital Universitário (HU-UEPG). Para fazer um balanço de 2021, o reitor da IES, Miguel Sanches Neto, conversou com o Portal aRede e avaliou os trabalhos da UEPG, bem como dos Poderes Executivo e Legislativo de Ponta Grossa.

No início do bate-papo, Miguel explica como foi o ano de 2021 para a universidade e destaca que mesmo diante da pandemia, quase 2 mil alunos concluíram seus estudos. “A UEPG deu provas de sua capacidade de adaptação às limitações impostas pela covid-19. Aproveitamos a diminuição do número de pessoas em nossos campi para fazer obras de infraestrutura, tudo para a retomada do ensino presencial no começo do ano que vem”, comenta o reitor. As obras citadas por ele são: recapeamento do campus de Uvaranas; revitalização do estacionamento do campus central; instalação de climatização na Central de Salas de Aula; além da aquisição de equipamentos didáticos e computadores.

Ao ser questionado sobre o retorno das aulas presenciais em 2022 – a programação indica que a volta será em 7 de fevereiro –, Miguel não esconde a felicidade com o aguardado período. “Vai ser um momento de reencontro com uma universidade mais organizada, conservada e alegre. Vamos valorizar mais cada aperto de mão, sorriso e abraço. E o ato de ensino-aprendizagem ganhará uma outra dimensão, com mais emoção envolvida”, prevê Miguel, que cumpre seu último ano à frente da UEPG em 2022.

Por outro lado, 2021 foi de dificuldades para a IES, já que as aulas precisaram ser de maneira remota. Sobre isso, o reitor relembra o esforço coletivo de todo o corpo administrativo e docente para dar continuidade com o ano letivo. “O desafio foi dar condições para que todos tivessem acesso tecnológico. Para isso, distribuímos centenas de computadores e telefones com pacotes de dados aos nossos alunos”, ressalta. A primeira entrega desses aparelhos aconteceu ainda em 31 de julho de 2020, no início da pandemia da covid-19.

Hospital Universitário

O HU-UEPG, no decorrer da pandemia, se tornou hospital de referência nos Campos Gerais para atender toda a população no enfrentamento ao coronavírus. Em certo momento, ficou 100% covid, por conta do alto número de pessoas que precisavam ser internadas. Sobre essa importância da UEPG dentro da sociedade, Miguel ressalta que o Hospital Universitário “salvou milhares de vidas”. “Atuamos em vários projetos de informação e de combate à pandemia, em diversos municípios. Desenvolvemos um plano de recuperação econômica para Ponta Grossa, criamos um Hub de Inovação para incubar startups, só para ficar em uns poucos exemplos”, diz.

Miguel completa afirmando que a universidade cumpriu com o seu papel social de agência de desenvolvimento regional em 2021. “Saímos com uma imagem positiva”, argumenta.

Poderes Executivo e Legislativo

Na sequência da conversa, a pedido do Portal aRede, o reitor da universidade ponta-grossense fez um balanço dos trabalhos da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) e da Câmara de Vereadores (CMPG). Sobre a prefeita Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), Miguel afirma que “é uma gestão que não tem medo de enfrentar problemas sérios do Município e que não se pauta pelo populismo. Na relação com a UEPG, há um compromisso com projetos estruturantes”, lembra o reitor.

Já sobre o Poder Legislativo, Miguel lamenta a ausência de debate com os parlamentares da cidade. “Tem feito o seu trabalho (a Câmara), mas sem um relacionamento institucional mais intenso com a universidade. E ela poderia qualificar muitos dos debates que ocorrem lá”, avalia – a UEPG se posicionou sobre alguns temas que eram pautados pelos vereadores, como exemplo o uso do ‘kit-covid’ em Ponta Grossa. Mesmo com órgãos científicos, inclusive pesquisas da própria instituição, mostrarem a ineficácia dos medicamentos, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei que propunha a distribuição dos remédios.

Por conta disso, Miguel espera mais condecoração de ambos os Poderes sobre a relevância que a universidade possui. “Esperamos um maior reconhecimento do papel transformador da UEPG, uma visão positiva de que, sim, nós somos a maior agência de desenvolvimento socioeconômico da região e que temos muito a contribuir”, prevê o reitor da IES para o próximo ano.

Autoavaliação e projetos para 2022

Ao final do bate-papo, também após solicitação do Portal aRede, Miguel fez uma avaliação do seu trabalho à frente da UEPG em 2021. De acordo com ele, “me considero um reitor atuante e inovador que trabalhou presencialmente todos os dias da pandemia, menos naqueles em que estive isolado e internado por covid. Tomei decisões difíceis, ouvindo equipes e várias lideranças universitária, buscando sempre o diálogo e a inteligência emocional”, relembra. Além disso, ele falou sobre parcerias relevantes conquistadas, como a construção do Instituto Médico Legal (IML) no campus de Uvaranas da IES.

Por fim, Miguel projeta como será o próximo ano para a UEPG. “Com o período do pós-pandemia, retomaremos o projeto da universidade nos bairros, levando serviços, oportunidades e espaços de cidadania para as regiões mais necessitadas. Construiremos o Ambulatório Médico de Especialidades para aumentar o número de consultas na região (previsão de 10 mil por mês). Restauraremos o antigo prédio do Fórum, que abrigará um novo espaço do Museu Campos Gerais. E criaremos a Escola de Extensão, para fomentar projetos de relacionamento com a comunidade. Será uma UEPG cada vez mais referenciada socialmente”, finaliza Miguel Sanches Neto, reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa – em 2022, a previsão é que a IES tenha um orçamento de R$ 450 milhões.

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