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Partnership pode ser aplicado em empesas de qualquer porte

Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, reconhecido por popularizar o modelo de partnership, esteve em Ponta Grossa para palestrar neste mês de novembro. Advogados do Escritório JPNA, referência no tema, palestraram sobre o modelo no evento, informando que o partnership pode ser implementado em empresas de qualquer porte

Advogados do Escritório JPNA palestraram em evento com Guilherme Benchimol, onde fizeram esclarecimentos aos presentes sobre o modelo de partnership
Advogados do Escritório JPNA palestraram em evento com Guilherme Benchimol, onde fizeram esclarecimentos aos presentes sobre o modelo de partnership -

Da Redação

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Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, reconhecido por popularizar o modelo de partnership, esteve em Ponta Grossa para palestrar neste mês de novembro. Advogados do Escritório JPNA, referência no tema, palestraram sobre o modelo no evento, informando que o partnership pode ser implementado em empresas de qualquer porte

Ponta Grossa sediou, neste mês de novembro (dia 17), um evento com Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos. Benchimol, um dos homens bilionários brasileiros, é um dos expoentes da modalidade de partnership empresarial, modelo que foi um dos principais impulsionadores para tornar a XP a potência que é hoje no mercado. Algumas de maneira mais sigilosa e outras de maneira pública, é notável o crescimento das empresas que optam por criar programas similares, inclusive nos Campos Gerais.

Neste evento, a palestra seguinte à de Benchimol foi de João Paulo Nascimento e Angelo Eduardo Ronchi, ambos do escritório João Paulo Nascimento & Associados. Eles esclareceram aos presentes que essa modalidade conhecida como partnership pode ser implementada em praticamente qualquer tipo de empresa. O próprio escritório JPNA, sediado em Ponta Grossa, é um dos exemplos de criação de projeto de partnership, implementado há quase 10 anos.

Embora este modelo tenha sido trazido ao Brasil há cerca de 40 anos, com Jorge Paulo Lemann, foi Benchimol que propiciou maior visibilidade ao partnership no século XXI, esclarece o advogado Jefferson Wegermann de Matos, diretor da área empresarial do Escritório JPNA. “Ele [Benchimol] é um exemplo de como foi aplicado com muito sucesso na empresa. É um ícone disso no Brasil – e hoje está bilionário no segmento de investimentos. O partnership é uma das principais causas do sucesso da XP e não o contrário”, informou o advogado, reforçando que isso está despertando maior interesse por esta modalidade. “O partnership serve para compartilhar resultados e reter talentos, então tem muitas empresas procurando. Nós já fizemos muitas estruturas de partnership, o que nos trouxe familiaridade com o tema”, diz.

Com a expertise de contribuir da estruturação do programa de partnership de muitas empresas na região, o advogado do escritório JPNA, Angelo Eduardo Ronchi, informa que esse modelo pode ser implementado não apenas em empresas médias ou grandes, mas também pequenas e até microempresas, surtindo resultados surpreendentes. “Independentemente de seu regime fiscal, há a possibilidade jurídica de implementar esse modelo de negócio que é o partnership, o que hoje tem alavancado o crescimento de muitas empresas, inclusive neste momento de pandemia. Temos microempresas no regime do Simples Nacional implementando políticas do partnership, trazendo para dentro do negócio uma série de pessoas, que tem potencial para alavancar o crescimento. Um exemplo de extrema relevância, inclusive, é de Ponta Grossa, em que auxiliamos na implementação. Eles tiveram, nos últimos três anos, crescimento médio de 40% a 45 % por ano”, ressaltou Ronchi.

Modelo precisa ser bem estruturado para sua implementação

Como explicou o advogado Angelo Ronchi, adotar um modelo de partnership é ‘trazer’ pessoa para dentro do negócio, como um sócio, seja com participação ou com recebimento vinculado ao efetivo resultado do negócio. Por esse motivo ele alerta a necessidade de adotar um modelo de gestão específico, definindo os objetivos de modo claro, a curto, médio e longo prazos. “Não é algo difícil de fazer, mas tem sua complexidade. Precisa ter, do ponto vista estratégico, tudo definido muito bem, para não correr risco de criar falsas expectativas e, com isso, frustrar a equipe”, disse. O advogado ressaltou também que é preciso ter cuidado com dois problemas. “O primeiro é o empregado, por passar a ser dono mudar a sua forma de agir e passar a produzir menos. O segundo é o negócio dar tão certo, a ponto do empregado passar a ganhar muito mais dinheiro e, com isso, querer sair da operação para aproveitar a nova situação financeira”. Por conta disso, e de outras armadilhas que podem existir, explicou Ronchi, o conselho é que o programa seja bem estruturado, para que se tenha segurança na sua implantação e, principalmente, na sua manutenção de médio e longo prazos.

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